2018
DOI: 10.22409/tn.14i23.p9602
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Reforma Universitária No Governo Lula: O Que Queriam Os Industriais?

Abstract: O exame por nós empreendido de documentos do empresariado industrial, organizado na Confederação Nacional da Indústria (CNI), Serviço Social da Indústria (SESI), Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), entre 2003 e 2010, teve em vista contribuir para a compreensão do sentido do projeto de reforma universitária defendido pelos industriais no período correspondente aos dois mandatos do Governo Lula (2003-2010).

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“…Ainda sobre a questão do avanço dos interesses privados sobre a educação superior no Brasil, também cabe menção ao estudo de Evangelista e Seki (2016), que investiga as intenções dos industriais nacionais -representados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Serviço Social da Indústria (SESI), Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) -face ao projeto de reestruturação do ensino público. Segundo eles, houve uma mudança de rumo a partir de 2005 que teve como consequência "uma concepção antiuniversitária e [n]a descaracterização do sentido amplo e público da formação universitária no país" (Evangelista;Seki, 2016, p. 67), marcada pelo direcionamento do ensino público nas IES "em direção ao ensino flexível e certificação em massa de 'competências'". Nas palavras dos autores, MEDIAÇÕES, Londrina, v. 28, n. 3, p. 1-17, set.-dez.…”
Section: O Ornitorrinco 20 Anos Depoisunclassified
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“…Ainda sobre a questão do avanço dos interesses privados sobre a educação superior no Brasil, também cabe menção ao estudo de Evangelista e Seki (2016), que investiga as intenções dos industriais nacionais -representados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Serviço Social da Indústria (SESI), Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) -face ao projeto de reestruturação do ensino público. Segundo eles, houve uma mudança de rumo a partir de 2005 que teve como consequência "uma concepção antiuniversitária e [n]a descaracterização do sentido amplo e público da formação universitária no país" (Evangelista;Seki, 2016, p. 67), marcada pelo direcionamento do ensino público nas IES "em direção ao ensino flexível e certificação em massa de 'competências'". Nas palavras dos autores, MEDIAÇÕES, Londrina, v. 28, n. 3, p. 1-17, set.-dez.…”
Section: O Ornitorrinco 20 Anos Depoisunclassified
“…[...] o que os empresários industriais propunham não era outra coisa, senão o absoluto empresariamento das universidades públicas, tanto pela incorporação dos paradigmas de gestão e avaliação de resultados próprios das empresas privadas, como pela venda direta de resultados de pesquisas aplicadas. No segundo aspecto, percebe-se a importância atribuída à privatização do conhecimento por meio de patentes no campo da inovação ou mesmo à prestação de serviços de consultoria e permeabilidade entre os quadros funcionais de universidades públicas com as empresas (Evangelista;Seki, 2016, p. 69).…”
Section: O Ornitorrinco 20 Anos Depoisunclassified
“…Para Seki (2014), se antes as universidades públicas interessavam a uma fração de industriais nacionaisuma vez que as instituições privadas, na maioria dos casos, não formavam profissionais adequados ao setor -, a partir de 2010 as demandas dos industriais deixam de estar associadas apenas à necessidade de um número suficiente de trabalhadores formados para compor o exército de reserva e passam a se relacionar às qualidades requeridas pelo processo produtivo. Sendo assim, de acordo com o autor, a mudança de interesses materiais resultou numa concepção antiuniversitária e na descaracterização do sentido amplo e público da formação universitária no país.…”
Section: Pós-graduação: O Coração Da Excelênciaunclassified