Reflexões sobre a docência de enfermagem em uma universidade pública

Abstract

MERIGHI, M.A.B. Reflexões sobre a docência de enfermagem cm uma universidade pública. Rev.Esc.Enf. USP, v.32 , n.l, p. 80-3, abr. 1998. RESUMO INTRODUÇÃORepensando as inúmeras atividades realizadas pelos docentes de enfermagem que trabalham em uma Universidade Pública realizei este estudo com o intuito de sugerir estratégias para que, através do ensino de enfermagem, possa contribuir, de forma efetiva, para a formação dos enfermeiros e consequentemente influenciar na melhoria da assistência ao paciente.Considero que a especificidade das ações desenvolvidas no ensino de enfermagem é um fator que dificulta a conciliação das atividades que devem ser exercidas por um docente em Universidade Pública, pois a característica teórico-prática do ensino em enfermagem requer acompanhamento direto do aluno por parte do docente, exigindo supervisão individualizada o permanente Durante vinte anos como docente de uma Escola de Enfermagem, vinculada a uma Universidade Pública, acreditei que o ensino de enfermagem deveria estar fundamentado na cooperação entre escola e serviço, tendo ambos a finalidade de favorecer a melhoria da qualidade da assistência prestada à clientela e fornecer contínuo embasamento para transformação o adequação do ensino o da prática.No entanto, o vivencial do trabalho docente na Escola de Enfermagem provoca, em mim, inquietação, devido às inúmeras atividades burocráticas que o deve desenvolver. Essas atividades ocupam inúmeras horas semanais com reuniões o representações do grupo disciplinar em colegiados, comissões e subcomissões. Somadas a

La experiencia de las enfermeras clínicas con estudiantes de enfermería: un análisis fenomenológico

“…The phenomenology of Martín Heidegger is an option to understanding this phenomenon through an existential focus, as it searches for the meaning of the phenomenon in its existence, or the factual basis of the dasein; focused on questioning the being (8) . In the thoughts of this philosopher we found the conductive thread of our analyses, since Martín Heidegger does not separate reason from emotion, or subject from object.…”

Reflexões sobre a articulação entre o homo faber e o homo sapiens na enfermagem

“…This distancing between the theoretical and practical dimensions is attributed to access to the university career, turning research into a fundamental activity. Thus, teachers often prioritized theoretical construction, which caused greater fascination and dedication in the apprehension of science and its conceptual and methodological facets 13 . Nowadays, in general, all practical activities have become that complex, and sciences have intermingled with life in such a way that practical activity tends to create a school for its own experts, at the same time as they create a group of expert intellectuals at a higher level, who teach at these schools 1 .…”

“…In that sense, the main challenge for nurse-teachers' scientific production is to surpass the limits of the academic environment and get closer to the problems faced in the daily reality of health services, stimulating the dissemination and use of their results by nurse-caregivers and other health professionals, so as to contribute more effectively to the change in professional practice and to the production of new care and management forms in nursing and health 2,13 . Pedagogical creation should be restricted to a few expert intellectuals, the supposed 'creators' of sciences, arts, philosophy, but be multiplied by other intellectuals, the disseminators of accumulated intellectual wealth, who thus become as important as or more important than the first 1 .…”

Phototherapy: the feelings of mothers of newborns undergoing this therapy

“…Acredita-se que fenomenologia é a metodologia que vai ao encontro aos objetivos propostos, uma vez que cabe à mesma descrever a experiência tal como ela realmente se apresenta ou é vivenciada, incluindo o significado que a fenomenologia tem para os indivíduos que dela participa (MERIGHI, 1993).…”

“…Existem três momentos da trajetória fenomenológica: a descrição, redução e compreensão; e necessariamente, a compreensão aponta para uma interpretação (BICUDO; BIONDO, 1994;MARTINS, 1992;MERIGHI;PRAÇA, 2003).…”