Reconstrução normativa em Axel Honneth e os múltiplos justos do mercado de trabalho

Abstract

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Representatividade das Mulheres na Hierarquia de Empresas: Estudo de caso com base no Women's Empowerment Principles

“…A abordagem discursiva que vincula essa autonomia aos bens que o indivíduo possui destaca que a ordem social dependeria de uma justiça na distribuição de bens básicos com reciprocidade. Antes dos bens que possui, uma pessoa precisaria ter entendimento dos seus talentos e reconhecimento das realizações que pode alcançar para sentir-se com autonomia: tal forma de autonomia seria atingida por meio das relações entre as pessoas (Rosenfield, De Mello, & Correa, 2015). Tanto o eixo social do tripé do desenvolvimento sustentável, como a primeira das oito dimensões definidas por Sachs (2009), referem-se à necessidade de se alcançar um equilíbrio que permita uma distribuição justa da renda e igualdade no acesso aos recursos e serviços sociais.…”

Labour, self-entrepreneurship in Brazil and paradoxes of social freedom

“…This form of freedom is the most complex and represents the real value of social life. It can be realised by means of institutions (understood as sets of customs and practices) in which one becomes aware of mutual dependence in the socialisation process (Rosenfield et al, 2015).…”

“…He refers to workers’ rights (guaranteeing stability and security), education reforms (to facilitate equal opportunity in the labour market) and demands for the humanisation of work (with regard to the elimination of repetitive tasks and the need for workers’ participation in management to moderate the drive to maximise profit at all costs), all hallmarks of a progressive approach to the market as a social project. (Rosenfield et al, 2015)…”

Reconhecimento, desreconhecimento e demarcação simbólica: uma contribuição conceitual à análise do lado negativo do reconhecimento

“…Entre os autores menos próximos de Honneth, Barbara Kaletta (2008) procura mostrar como o reforço de laços de reconhecimento em situações de desintegração social podem exacerbar formas de animosidade entre grupos e Thomas Klikauer (2016) procura iluminar diferentes formas de desrespeito passíveis de ser encontradas dentro das relações de trabalho, propondo uma tipologia de formas distorcidas de reconhecimento que vá além daquelas identificadas por Honneth. Por fim, de um ponto de vista empírico Cinara Rosenfield, Luciana Mello e Andressa Corrêa procuram mostrar que a ideia de um princípio normativo organizador de todas as concepções de justiça não faz jus às diferentes representações sobre contribuições individuais ao bem-estar social encontradas entre os sujeitos (Rosenfield et al, 2015), algo que parece confirmar a crítica de Rutger Claassen (2014) a Honneth, segundo a qual este não consegue justificar a centralidade atribuída ao princípio normativo da liberdade social em sua teoria do reconhecimento.…”