“…Estudos de Pamplona et al (2000) (MOURÃO et al, 2006;PALANDI;GUEDES, 2011;MARINO, 2009;SAKAMOTO;WIEDEMER, 2007;LIMA et al, 2007;GONÇALVES, 2008 KENT, 1984;WARREN, 1986;GOLDING-KUSHINER, 2001;RUSCELLO, 2008), e aqueles que são produtos secundários da DVF e se desenvolvem decorrentes de tentativas de compensar a perda de pressão aérea e sonora nasal, denominados ativos (HARDING; GRUNWELL, 1998) ou compensatórios (PHILIPS; KENT, 1984;WARREN, 1986;GOLDING-KUSHINER, 2001;RUSCELLO, 2008 As habilidades de expressão, e a busca pelas primeiras palavras vão ocorrer naturalmente no bebê com FLP, como ocorre com outros bebês, porém alguns sons são mais fáceis para o bebê produzir durante a fase em que a fissura se encontra aberta, como os sons nasais ("m, n, nh") e os sons líquidos ("l, r"). Os sons mais difíceis são os plosivos ("p, t, k, b, d, g"), e os fricativos ("f, s, ch, v, z, j"), pois estes necessitam de maior quantidade de pressão intraoral, o que pode ser muito difícil para alguns bebês com fissura no palato (CHAPMAN, 1991;CHAPMAN et al, 2001;CORRÊA, 2016 RADEMAKER, 1994;CHAPMAN, 1991CHAPMAN, , 1993VAN DEMARK et al, 1993;LOHMANDER-AGERSKOV et al, 1996), tornou-se evidente a importância dos programas de orientação e intervenção junto aos familiares (BROEN;MOLLER, 1993 (FENIMAN et al, 2008). Além da tuba auditiva mais horizontalizada na infância (condição similar aos bebês sem FLP), na presença da fissura de palato as fibras dos músculos tensor e levantador palatinos tem inserções atípicas que podem comprometer a abertura da tuba auditiva e ocasionar uma disfunção tubária persistente (BLUESTONE, 1995;SILVA et al, 2008;FENIMAN et al, 2008)…”