“…Já contra o desempenho dos garotos, além da usual necessidade de iniciação laboral precoce (Artes;Carvalho, 2010), pesam matizes das relações das crianças e adolescentes entre si, suas formas de sociabilidade e culturas juvenis, que nem sempre valorizam e promovem a dedicação aos estudos. Diversamente, ante o risco de ser associado a pouca virilidade, efeminação e até ao homossexualismo, o sucesso escolar dos rapazes pode ser desestimulado nos setores populares, dificultando a ascensão para o ensino médio dos filhos das classes trabalhadoras, amplamente matriculados em escolas públicas (Carvalho, 2004, Lynch;Feeley, 2009, Souza, 2010, Bento, 2011.…”