Queima das flores e podridão parda em pessegueiro sob sistema de cultivo orgânico

Abstract

A queima das flores e a podridão parda, causadas por Monilinia fructicola, são as doenças mais importantes na cultura do pessegueiro. Este estudo teve como objetivo verificar a incidência de queima das flores e podridão parda latente em frutos verdes e na colheita sob condições naturais de infecção, em relação à posição dos ramos em pomar com cultivares de pessegueiro sob sistema de cultivo orgânico. As avaliações foram realizadas com as cultivares 'Aurora', 'Flordaking', 'Marli' e 'Della Nona' em 2006, e 'Aurora' e 'Marli' em 2007 e 2008 e conduzidas em sistema orgânico em Rio do Sul, Santa Catarina (SC). Foram monitorados semanalmente os conídios do patógeno em armadilhas tipo "cata-vento". A incidência média da doença na floração foi de 0,8 ('Della Nona') a 19,1% ('Marli'). A incidência na colheita foi de 15,4('Della Nona') a 65,7% ('Flordaking'). Correlações positivas e significativas foram verificadas entre número de conídios e fases fenológicas variando de 0,67 ('Flordaking) a 0,99 ('Aurora'). A posição do ramo no pomar, na linha ou na entrelinha não influenciou a incidência da doença nas flores e nos frutos. A maior concentração de conídios foi observada na fase de maturação dos frutos.

Blossom Blight Resistance in Peach: Phenotyping and Antioxidants Content in Petals

“…This absence of significant effects due to the effect of the PFS (Tables 2 and 3), justifies the use of flowers in any of the two tested phenological stages and validates the previous works that used flowers at balloon stage [17,18,20] and those that used open flowers [17,21,22,37].…”

“…This high incidence of blossom blight even without previous inoculation has already been reported [18,37] and is due to the high pressure of the inoculum naturally present in the peach orchards in southern Brazil at the flowering time [3][4][5].…”

Potassium, calcium and copper phosphite to control peach rust and brown rot

“…However, on the fifth day of evaluation, the potassium phosphite differed from calcium phosphite but not with the control. In field, in experiments with brown rot, usually, the coefficient of variation is very high, probably this can be partially explained by the inoculums distribution on the tree (Keske et al, 2010). To confirm this data should be recommended for the next experiments to assess a large number of fruit and, also separate the results of brown rot from latent infection from those on the orchard during the harvest.…”