“…Em sua tese defendida na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSS-USP),Santos(2005) analisa as readaptações e entrevista professores(as) readaptados(as) e conclui que o sofrimento dos mesmos está relacionado com a frustração das necessidades humanas e à falta de realização no trabalho, advinda de situações como classes numerosas, jornadas extenuantes, desvalorização do magistério, excesso de responsabilidades transferidas à escola, conflitos internos a partir da dificuldade de fazer com que o aluno aprenda. A pesquisa conclui que a exposição contínua a essas experiências faz com que o tempo de magistério esteja ligado ao desgaste das capacidades vitais dos(as) professores(as).Macaia (2014), que em sua tese defendida na FSS-USP faz uma análise sobre o processo de afastamento de docentes por transtornos mentais e comportamentais, o retorno ao trabalho na RME-SP e o processo de readaptação às escolas, concluindo que um projeto multi-institucional deve integrar ações de prevenção ao adoecimento mental e afastamentos e promoção à saúde garantido tanto vigilância em saúde como capacitações ligadas ao processo de readaptação Silva (2018),. em outra tese defendida na FSS-USP estuda, a partir de pesquisa em escolas municipais e estaduais de São Paulo, o impacto da modificação do trabalho e consequente invasão do trabalho aos espaços e tempos da vida pessoal, gerando sofrimento, precarização e adoecimento.Alves (2016), em dissertação na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), analisa as correlações entre as condições ambientais de São Paulo e as enfermidades que geraram afastamento de professores(as) na RME-SP, entre os anos de 2006 e 2012, utilizando como fatores sexo, idade, tempo de exercício no magistério municipal, localização das escolas e patologias.…”