Qualidade da assist�ncia obst�trica relacionada ao parto por via vaginal: estudo transversal

Abstract

Objetivo: Identificar a qualidade da assist�ncia durante o parto normal, segundo escore Bologna. A necessidade de avalia��o da qualidade da assist�ncia obst�trica visa atender �s recomenda��es da Organiza��o Mundial da Sa�de e �s diretrizes nacionais de assist�ncia ao parto normal. M�todo: Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem quantitativa, com delineamento transversal, realizado em um hospital. Participaram do estudo 82 pu�rperas internadas no Alojamento Conjunto. Para a coleta de dados foi adotada a t�cnica da entrevista semiestruturada e an�lise de prontu�rios. Para a an�lise dos dados foi utilizado o programa SPSS vers�o 20.0 e realizada a an�lise estat�stica pelo escore de Bologna. Resultados: As maiores frequ�ncias identificadas apresentaram pontua��o 3 e 4, caracterizando a qualidade da assist�ncia durante o parto normal do referido hospital como de m�dia qualidade. Baixo �ndice de resultados iguais a 0 ou 1 que reportam ao esfor�o institucional em prol da melhora da assist�ncia. Conclus�o: Apesar dos achados positivos relacionados � garantia do direito ao acompanhante, utiliza��o do partograma e predom�nio da pr�tica do contato pele a pele entre a m�e e o rec�m-nascido, h� necessidade de a institui��o adotar estrat�gias que visem a melhora da qualidade assistencial obst�trica.

Qualidade E Segurança Na Assistência Obstétrica: Revisão Integrativa Da Literatura

“…Neste eixo, reuniram-se os estudos I 19 , II 21 , IV 22 , os quais mencionam práticas que interferem na qualidade e (in)segurança da assistência obstétrica. Entre tais práticas, constatou-se que as ações humanizadas na assistência ao parto influenciam, de forma significativa, a qualidade da evolução do parto e a saúde materna e perinatal, com consequente redução nas taxas de mortalidade e redução e otimização dos custos.…”

“…Entre tais práticas, constatou-se que as ações humanizadas na assistência ao parto influenciam, de forma significativa, a qualidade da evolução do parto e a saúde materna e perinatal, com consequente redução nas taxas de mortalidade e redução e otimização dos custos. 22 O estudo IV 22 utilizou o Escore de Bologna para analisar a qualidade da assistência durante o trabalho de parto e parto. Neste instrumento de pontuação para avaliação do parto, utilizaram-se de cinco parâmetros: presença de um acompanhante no parto; uso do partograma; ausência de estimulação no trabalho de parto; parto na posição não supina; e contato pele a pele entre mãe e filho.…”

“…Neste instrumento de pontuação para avaliação do parto, utilizaram-se de cinco parâmetros: presença de um acompanhante no parto; uso do partograma; ausência de estimulação no trabalho de parto; parto na posição não supina; e contato pele a pele entre mãe e filho. 22,33 No estudo realizado com 82 puérperas, no setor de alojamento conjunto, de hospital do interior de Minas Gerais, Brasil, não se relataram casos em que a ausência de acompanhante ocorreu devido à recusa do hospital em respeitar esse direito, tendo o padrão de qualidade "presença de acompanhante" atingido 87% de conformidade. 22 Considera-se este um achado positivo, uma vez que a presença de acompanhante é uma das recomendações a respeito da humanização no parto e posta, portanto, como indicador de qualidade na atenção obstétrica.…”

“…22,33 No estudo realizado com 82 puérperas, no setor de alojamento conjunto, de hospital do interior de Minas Gerais, Brasil, não se relataram casos em que a ausência de acompanhante ocorreu devido à recusa do hospital em respeitar esse direito, tendo o padrão de qualidade "presença de acompanhante" atingido 87% de conformidade. 22 Considera-se este um achado positivo, uma vez que a presença de acompanhante é uma das recomendações a respeito da humanização no parto e posta, portanto, como indicador de qualidade na atenção obstétrica. 1,5 Sobre o uso do partograma, observou-se a utilização deste recurso em 100% de prontuários analisados.…”

“…1,5 Sobre o uso do partograma, observou-se a utilização deste recurso em 100% de prontuários analisados. 22 Em contrapartida, na utilização de estímulos ao trabalho de parto, o emprego de episiotomia obteve frequência de 28%, 22 o que contraria a OMS que recomenda que esta taxa não ultrapasse 10%, uma vez que não previne a ocorrência de laceração perineal mais grave e está ligada à insatisfação materna e dor no período puerperal, além do risco de infecção. 34 Com relação à posição de parto não supina, que influencia a progressão de um parto com menos distocias, observou-se ocorrência de 7%.…”