Abstract:PerantE' os excelentes resultados proporcionados pelo Programa Nacional de Pesquisa~ Arqueológicas (PRONAPA), realizado r.o período de 1965 á 1970 em Território Brasileiro, um outro e mais amplo projeto teve início no segundo semestre de 1976 -o Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas na Bacia Amazônica (PRONAPABA) -, com duração prevista de 3 a 5 anos e, desta feita, voltado exclusivamente para a Amazônia Legal Brasileira.
“…Na Amazônia, até a década de 1970, a cerâmica, por ser facilmente preservada, mais visível e aparentemente mais abundante, foi o item da cultura material mais utilizado para análise e caracterização dos sítios arqueológicos assim como a filiação cultural dos grupos humanos (Meggers 2009;Meggers e Evans 1961, 1970, 1973Meggers e Miller 2006;Simões 1969aSimões , 1969bSimões , 1972Simões , 1973Simões , 1974Miller 1992Miller , 2009Miller , 2013.…”
Este artigo apresenta a metodologia de salvamento arqueológico empregada no resgate de sítios localizados em área de floresta tropical situada no sudeste do estado do Pará, município de Marabá. A delimitação sistemática através de tradagens em malha com intervalos equidistantes entre 10 m e 1 m, aliada a escavações por níveis naturais nas áreas centrais e periféricas dos sítios arqueológicos, possibilitaram a observação de processos de continuidadee descontinuidade na ocupação dos assentamentos e da formação da TerraPreta Arqueológica, aqui relacionada a áreas de atividade dentro das aldeias. Ametodologia aplicada demonstrou a viabilidade de pesquisas sistemáticas em áreas com densa cobertura vegetal, assim como a análise crítica de seus alcances e limites. Os 22 sítios arqueológicos pesquisados forneceram informações que auxiliaram no entendimento da história de ocupação desta área, iniciada há 6.000 anos. Essas informações abrangem dados sobre a implantação dos sítios na paisagem, tipologia funcional dos assentamentos (habitação e acampamento) e cronologias de ocupação (inter e intra-sítios). Este trabalho contribuirá ainda na construção do conhecimento da ocupação pré-história local e regional.
“…Na Amazônia, até a década de 1970, a cerâmica, por ser facilmente preservada, mais visível e aparentemente mais abundante, foi o item da cultura material mais utilizado para análise e caracterização dos sítios arqueológicos assim como a filiação cultural dos grupos humanos (Meggers 2009;Meggers e Evans 1961, 1970, 1973Meggers e Miller 2006;Simões 1969aSimões , 1969bSimões , 1972Simões , 1973Simões , 1974Miller 1992Miller , 2009Miller , 2013.…”
Este artigo apresenta a metodologia de salvamento arqueológico empregada no resgate de sítios localizados em área de floresta tropical situada no sudeste do estado do Pará, município de Marabá. A delimitação sistemática através de tradagens em malha com intervalos equidistantes entre 10 m e 1 m, aliada a escavações por níveis naturais nas áreas centrais e periféricas dos sítios arqueológicos, possibilitaram a observação de processos de continuidadee descontinuidade na ocupação dos assentamentos e da formação da TerraPreta Arqueológica, aqui relacionada a áreas de atividade dentro das aldeias. Ametodologia aplicada demonstrou a viabilidade de pesquisas sistemáticas em áreas com densa cobertura vegetal, assim como a análise crítica de seus alcances e limites. Os 22 sítios arqueológicos pesquisados forneceram informações que auxiliaram no entendimento da história de ocupação desta área, iniciada há 6.000 anos. Essas informações abrangem dados sobre a implantação dos sítios na paisagem, tipologia funcional dos assentamentos (habitação e acampamento) e cronologias de ocupação (inter e intra-sítios). Este trabalho contribuirá ainda na construção do conhecimento da ocupação pré-história local e regional.
“…Nesse caso, uma série de modelos foram apresentados com o objetivo de correlacionar padrões no registro arqueológico com variáveis paleoambientais (Meggers 1977(Meggers , 1979(Meggers , 1982(Meggers , 1987(Meggers , 1990(Meggers , 1991(Meggers , 1992b(Meggers , 1993(Meggers -95, 1995Meggers e Danon 1988;Miller et al 1992;Simões 1977). O Pronapaba -Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas na Bacia Amazônica (Simões 1977) foi desenvolvido justamente com esse objetivo, mas a ausência de publicação detalhada dos dados obtidos impede que seus resultados possam ser avaliados no momento.…”
Section: Determinismo Ambiental Na Arqueologia Amazônicaunclassified
A história da Antropologia no Brasil foi dividida em três fases: 1. Os pioneiros; 2. Período formativo; e 3. Fase contemporânea. Os principais eventos e exemplos de figuras paradigmáticas foram apresentados com relação aos dois primeiros períodos, enquanto para o terceiro foi fornecida uma lista de todos os presidentes da Associação Brasileira de Antropologia. A seguir desenvolveu-se abordagem similar para as quatro subáreas em que a Antropologia é tradicionalmente subdividida: Antropologia Social/Cultural; Arqueologia; Linguística; e Antropologia Física/Biológica. A pergunta feita no final é se a interação entre essas subáreas é possível. A resposta é de que uma abordagem verdadeiramente interdisciplinar é difícil, mas parece ser o melhor caminho para pesquisas de ponta. Sugere-se, portanto, uma abertura maior dos Programas de Pós-Graduação em Antropologia brasileiros à contratação de especialistas nas quatro subáreas, através de montagens de projetos de cunho nitidamente interdisciplinares. Palavras chaves: História da Antropologia; Antropologia no Brasil; Interdisciplinaridade.
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