Resumo Desenvolvimento das pesquisas arqueológicas na Museu Paraense Emilio Goeldi, de sua fundação até os dias atuais, enfatizando a importância do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq), a partir de 1955, na recuperação, reaparelhamento e, sobretudo, dinamização do antigo setor de Arqueologia Amazônica, praticamente inativo desde inicio oo século XX. Focalizados os principais projetos de pesquisas empreendidos e em realização, seus objetivos e resultados alcançados, além de outras atividades no campo do ensino e da pesquisa arqueológica. Mario F. Simões (') (" ) -Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém. (1 ) -Inicialmente fundado como Sociedade Filomática (1866), em 1870 passou a denominar-se Museu Paraense, nome que permaneceu até 1901. quando foi substituído pelo de Museu Goeldi e. após 1931. novamente mudado para Museu Paraense Emílio Goeldi, denominação atual. (2) -Foi motivado por tais informações que Charles F Hartt, então chefe da Expedição Morgan, resolveu enviar seus assistentes Barnard (1871). Berkeley e Derby (1872) a Marajó, os quais, após examinarem os aterros em questão, comprovaram as afirmações de Ferreira Penna. (3) -Ainda que trabalhos de outros especialistas do Museu Goeldi, principalmente geólogos, são de extrema utilidade para a Arqueologia as observações sobre os sambaquis paraenses publicadas por Kraatz-Koschlau & Huber (1900) e por Kratzer (1903). (9) -Programa de grande amplitude e participação interinstitucional, em realização mediante convénio entre o CNPq e a Smithsonian Institution, com a colaboração da SPHAN, INPA e Museu Goeldi. É coordenado por Clifford Evans (até janeiro de 81) e Betty Meggers, pela Smithsonian Institution, e Mário F. Simões, pelo CNPq/Museu Goeldi, dele participando além do pessoal da Divisão de Arqueologia do Museu Goeldi, Celso Perota (UFES). Ondemar F. Dias Jr (UFRJ) e Eurico Th. Miller (UCRS), com respectivas equipes. Iniciado em 1976, com previsão para 5 anos, tendo sido ]á pesquisadas várias áreas do Pará, Amazonas, Acre e Rondônia (Simões, 1977).