Prevalência E Fatores Associados a Quedas Em Idosos

Abstract

RESUMO Esta pesquisa objetivou determinar a prevalência de quedas, nos últimos 12 meses, entre os idosos; comparar as variáveis sociodemográficas, clínicas, de saúde e funcionais entre os idosos que tiveram quedas e aqueles que não as tiveram; e verificar os fatores associados a quedas em idosos. Inquérito domiciliar conduzido com 729 idosos da zona urbana de Uberaba, Minas Gerais. A prevalência de quedas foi de 28,3%. A maior proporção entre os idosos que tiveram queda foi a do sexo feminino; com 80 anos ou mais; que apresentavam duas ou mais morbidades e usavam cinco ou mais medicamentos. As quedas estavam associadas ao sexo feminino; com idade de 80 anos ou mais e que apresentavam duas ou mais morbidades. O estudo reforça a necessidade de investimento na promoção da saúde e prevenção de morbidades, considerando que, dentre os preditores de quedas, somente a presença de comordidades é passível de intervenção do profissional de saúde.

Práticas Das Equipas Na Prevenção De Queda Nos Idosos Institucionalizados: Construção E Validação De Escala

“…18 The high prevalence of falls in LTC facilities justifies, as the health community advocates, cooperation between multiprofessional health teams at all levels of care to identify residents who have a history of falls or are more likely to suffer accidents. 19 Prevention of falls in LTC institutions poses many challenges and requires a combination of medical treatment, rehabilitation and changes in the environment. Preventive interventions can be introduced at the level of professionals' or residents' organizations.…”

Fatores preditores de quedas em mulheres praticantes de exercício físico

“…Analisando a questão por esse lado, pode-se dizer que os achados de Petrolina confirmam os resultados de estudos de revisão sistemática na área de queda (24,25) . Conforme estudo anterior (27) , observou-se, no presente estudo, maior prevalência de queda entre idosas sexagenárias (64,7%), seguidas pelas septuagenárias (33,3%). Em investigação domiciliar realizada com 729 idosos residentes na zona urbana de Uberaba, Minas Gerais, a determinação da prevalência de quedas verificou índice de queda de 28,3% para os últimos doze meses (27) .…”

“…Conforme estudo anterior (27) , observou-se, no presente estudo, maior prevalência de queda entre idosas sexagenárias (64,7%), seguidas pelas septuagenárias (33,3%). Em investigação domiciliar realizada com 729 idosos residentes na zona urbana de Uberaba, Minas Gerais, a determinação da prevalência de quedas verificou índice de queda de 28,3% para os últimos doze meses (27) . Dos casos contabilizados, observou-se que a proporção do evento foi maior entre mulheres (33,1%), das quais, 26,4% estavam na faixa etária entre 60-79 anos e 35,7% possuía idade ≥80 anos.…”

“…Em estudo atual, realizado com 729 idosos residentes na zona urbana de Uberaba, Minas Gerais, foi observada prevalência de queda em 28,3% dos entrevistados. Desses, 44,6% relataram um episódio único de queda e 55,4% relataram quedas recorrentes (6) . Nessa perspectiva, a identificação precoce do risco de queda possibilita o ganho de informações, permitindo o desenvolvimento de medidas para prevenção de quedas (2) .…”

“…Fatores extrínsecos estão relacionados às condições do meio ambiente, como uma iluminação deficitária e obstáculos dispostos inadequadamente nas ruas ou nos cômodos da casa. Já fatores intrínsecos dizem respeito ao conjunto de comorbidades próprias do processo do envelhecimento humano (9) , dentre os quais, destacamse: depressão (10) ; comprometimento neuromuscular (11) ; declínio cognitivo, responsável pelo déficit de atenção e memória (12) ; distúrbios no controle do equilíbrio estático e dinâmico (13) ; baixa do padrão da marcha (14) ; além de efeitos colaterais sobrevindos de interações medicamentosas (6) . Uma medida conhecida, frequentemente aplicada na prevenção de quedas, eficaz e de baixo custo incide na prática regular do exercício físico (EF) (15) .…”