Presidents, producers and politics: law-and-order policy in Brazil from Cardoso to Dilma

Abstract

Despite being a middle-income democracy, Brazil has a serious and apparently intractable problem with violent crime, with nearly 60,000 homicides, that is, 10% of the world's total. Its homicide rate is the 11 th highest, at 32 per 100,000 population (the world average is 6.7, and 3.8 in wealthy developed countries). This has steadily worsened since its return to democracy in the mid-1980s, and puts it out of step with a 16% drop in homicides globally over the last decade. Brazil's institutional responses have followed the same upward trajectory. In 2014 it had the fourth largest prison population in the world with 622,000 inmates, up 575% from 1990. Yet, the three countries above it have reversed their policies and decreases in their prison populations since 2008: the USA by 8%, China by 9% and Russia by 25%. High levels of incarceration in Brazil have not reduced crime and insecurity. On the contrary, overcrowding, appalling conditions of detention, inadequate legal counsel, and other human rights violations have prompted inmates to form selfdefensive syndicates and gangs, and use their control of the prison system as a base from which to direct organized crime in the wider community (Dias and Darke 2016). Ineffective law-and-order policies not only cause anxiety to the general population, but also pose a threat to democratic legitimacy and functioning. 1 Yet, in Brazil, and other Latin American countries that have transitioned from authoritarian rule or civil conflict, presidents have been ambivalent about investing political capital in security and justice sector reform, and found it difficult to enact their policy preferences (Macaulay 2012a). This article analyzes the governance tools available to three Brazilian presidents, Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) and Dilma Rousseff (2011-2016), and how successfully they used them to direct and enact policy to reduce crime, develop effective and accountable policing, and promote effective penal responses. It examines the common patterns, and the differences, in the ways that each approached their key roles as president: communicating with the public on the issues, using the agencies of the 1 A survey published by Datafolha in conjunction with the Brazilian Forum on Public Security, published in November 2016, showed that 76% of the population feared being murdered. Some 55% fear police violence and 70% think the police use excessive force (Fórum Brasileira de Segurança Pública 2016)

The Anti-Homophobia Bill (PLC 122) in Brazil: Conspiracies and Conflicts Between the Constitution and the Bible

“…Such a political context leads to checks and balances and constraints in policy and political agenda-setting at the federal level. For example, the federal executive depends on Congress' approval of budgetary allowance to develop governmental programs and policies, while members of parliament rely on presidential budget allowance to accomplish their campaign promises and respond to the needs of their electorate (Fenwick et al, 2017;Macaulay, 2017).…”

Da 'bancada da segurança' à 'bancada da bala': Deputados-policiais no legislativo paulista e discursos sobre segurança pública

“…Disponível (on-line) em: https://www.tse.jus.br/ 3 "Bancadas da bala" e/ou policiais na política são objetos incipientes, mas que vêm despertando cada vez mais interesse acadêmico. Para as principais publicações sobre o tema, ver Macaulay (2017Macaulay ( , 2019, Miranda (2019), Quadros e Madeira (2018), Benetti (2017), Faganello (2015Faganello ( , 2017, Orban (2017), Berlatto, Codato e Bolognesi (2016 e Cymrot (2015). disponíveis no plano estadual alimentem dinâmicas políticas próprias, subsistemas partidários e padrões de carreira e de produção legislativa bastante diferenciados (LIMA JÚNIOR, 1983, p. 963).…”

Uma etnografia do Instituto Pensar Agropecuária

“…Em relação ao Legislativo, os almoços são importantes para catalisar a operacionalização do poder de influência da frente para além do trio que atua em bastidores, no Lago Sul. Como identificado na literatura, algumas das ações centrais nessa operacionalização são: o envolvimento de parlamentares que, embora façam parte da FPA, estão mais afastados de seu núcleo, e as articulações com as presidências das duas casas do Legislativo, as lideranças do governo no Congresso e outras frentes parlamentares (Bruno, 2015;Carneiro da Cunha et al 2017;Macaulay 2017;Simionatto & Costa 2012;Vigna 2001Vigna , 2007. Destaque-se que esse poder se manifesta principalmente quando o tema em tratamento tem ligação direta com os sistemas alimentares.…”

“…Os especialistas também concordam quanto à ampliação, sobretudo a partir da década de 2010, do poder da FPA, com a sua significativa influência para além dos temas socioambientais. Destaca-se nesse sentido a atuação proeminente da frente nos processos macropolíticos que primeiramente interromperam o governo de Dilma Rousseff (Partido dos Trabalhadores-PT, 2011-2016) e, em seguida, operaram para garantir a manutenção daquele de seu vice, Michel Temer (Movimento Democrático Brasileiro-MDB, 2 2016-2018) (Andrade 2020;Macaulay 2017;Sauer 2019). Ao mesmo tempo, deve ser salientada a expressiva incidência da FPA em relação ao governo Bolsonaro, marcada principalmente pela ampliação da capacidade de influência de agentes relacionados a essa frente parlamentar sobre áreas da administração federal, como no caso daquelas ligadas aos temas agrários e ambientais (Pompeia 2021a).…”