Pré-natal de baixo risco: dificuldade da gestante na realização do pré-natal com o Enfermeiro

Abstract

<jats:p>The present study aimed to analyze the obstacles in carrying out low risk prenatal care with the nurse. To this end, a descriptive exploratory study with a qualitative approach was carried out. Thirty pregnant women who underwent low-risk prenatal care at the Women's Health House and the Comprehensive Medicinal Clinic of a Teaching Hospital participated in the study, who responded to a recorded interview, and the data analysis was carried out through the characterization of the clientele and the categorization of interview responses. In view of the analysis, it was possible to discuss, and the following results were obtained, predominance of the age group from 21 to 25 years old 36.6%, education 70% have completed High School, 50% have a stable union, have no children 43, 3%, and 26.6% and were in the 20th gestational week. The following study categories were created: 1) The culture of prenatal care by the medical professional, 2) The organization of the Network in directing from the patient to areas where it is not the nurse who performs low risk prenatal care and 3) Ignorance of the nurse's role in caring for low risk prenatal care. In view of the above, it was possible to conclude that the obstacles in carrying out low-risk prenatal care between the pregnant woman and the nurse are related to the process of referral flows and free access to the structure of the service network to carry out this activity in the municipality, maintaining the culture of medical care during consultations, which contributes to the fact that pregnant women are unaware of the role of nurses in carrying out low-risk prenatal care.</jats:p>

Assistência ao pré-natal realizada por residente em enfermagem obstetrícia na rede básica de saúde

“…A enfermeira que cuida de gestante, estabelece entre a mulher e seu grupo social na gravidez, um vínculo para o cuidado e neste momento tem instrumentos essenciais para o desenvolvimento de uma prática humanizada. Este cuidado no Research, Society and Development, v. 11, n. 17, e158111739080, 2022 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i17.39080 pré-natal é o primeiro passo para um nascimento saudável, diminuição da morbimortalidade materna e fetal, aquisição de autonomia e vivência segura no ciclo gravídico puerperal (Spindola et al, 2012;Menezes et al, 2020;Bomfim et al, 2022).…”

“…A consulta de enfermagem é reconhecida como um ambiente de acolhimento porque possibilita o diálogo, permitindo assim o esclarecimento de dúvidas, de sentimentos, e de experiências, estreitando o vínculo entre a enfermeira e a gestante. A comunicação dialogada representa um pilar na relação enfermeira-gestante, no processo de compreensão, obtendo assim a tranquilidade para um empoderamento da gestante durante o processo de gestação (Shimizu & Lima, 2009;Menezes et al, 2020).…”

“…É importante que o profissional além da habilidade teóricoprática desenvolva a empatia e o modo de compreender o ser humano e seu estilo de vida além de possuir habilidade de comunicação, baseada na escuta e na ação dialógica. Deste modo considera-se as gestantes protagonistas do processo gestacional, a fim de garantir a aderência a essa assistência, em busca da integralidade e qualidade da atenção (Shimizu & Lima, 2009;Menezes et al, 2020).…”

Caracterização e perspectivas de gestantes em um serviço especializado de pré-natal

“…É responsabilidade da equipe de pré-natal dar as informações sobre a maternidade de referência e anotar no cartão da gestante caso ocorra alguma intercorrência ao longo do período (Universidade Estadual de Campinas, 2017). Tanto o enfermeiro como o médico são responsáveis pelo atendimento (Menezes et al, 2020) e descoberta de um agravo, tornando então o possível encaminhamento para um pré-natal especializado. O possível agravo no quadro gestacional deve ser um alerta para a prestação de cuidados, no entanto, não se caracteriza pela transferência de cuidado (Universidade Estadual de Campinas, 2017), mesmo quando ocorra o encaminhamento, a ESF deve acompanhar todo o quadro dessa gestante mantendo o vínculo e o cuidado horizontal (Ragagnin et al, 2017).…”

A consulta de enfermagem: contribuições na atenção pré-natal

“…Além disso, destaca-se que o saber técnico-científico do enfermeiro precisa se pautar em uma postura e atitude de sensibilidade, com escuta das dúvidas e anseios da mulher assistida, possibilitando sua participação e ofertando apoio necessário às suas demandas. Com isso, autores salientam que a qualificação da atenção no pré-natal somente será efetivamente possível, se consideradas as expectativas e as necessidades da gestante (Menezes et al, 2020;Rocha & Andrade, 2017).…”