O objetivo do estudo foi analisar o conhecimento das mulheres atendidas no Sistema Único de Saúde, no ambulatório de um hospital de ensino do Sul Fluminense, sobre o planejamento familiar e saúde reprodutiva. Tratou-se de um estudo descritivo exploratório de abordagem qualitativa, realizado no ambulatório de Medicina Integrada do Hospital Escola, no setor de atendimento Gineco-obstétrico, com as mulheres que ali procuram a assistência à saúde. Foi realizada uma entrevista sendo a análise por meio de Categorização das Respostas. Participaram da pesquisa 30 mulheres; há predominância de 46,6% nas faixas etárias de 25 a 30 anos de idade, quanto ao nível de escolaridade, 36,6 % têm ensino médio incompleto e 96,6 % moram no município de realização do estudo. Em relação ao tipo de método utilizado para não engravidar destacou-se o anticoncepcional (oral e injetável) com 46,6%. De acordo com as falas das entrevistadas foram criadas as seguintes categorias de análise: 1) O desconhecimento das finalidades do planejamento familiar; 2) Despreparo para o uso e descrédito de métodos de barreira e hormonais para planejamento contínuo; e 3) O entendimento da mulher em relação à esterilização cirúrgica como forma de minimizar sua suposta culpa restrita da mulher devido a gravidez atual não planejada. Concluiu-se que as mulheres entrevistadas apresentam um conhecimento deficiente sobre o planejamento familiar.
O objetivo deste estudo foi analisar os fatores que mais contribuíram para a gravidez no puerpério. Tratou-se de uma pesquisa descritiva exploratória de abordagem qualitativa, que foi realizada no serviço de Saúde da mulher de dois municípios do interior do Estado do Rio de Janeiro e no Ambulatório de Medicina Integrada de um Hospital Escola, no setor de obstetrícia, com uma amostra de 30 mulheres, onde estas foram entrevistadas para a coleta de dados na atenção ao objetivo proposto. Os dados foram analisados mediante a categorização de respostas. Participaram da pesquisa 30 mulheres, na faixa etária predominante 40%, em relação ao número de filhos 27% relataram 04 ou mais filhos, sobre o intervalo de tempo entre as gestações 50% relataram 01 anos de intervalo e 67% relataram que a gravidez não foi planejada. Foram criadas três categorias de análise dos dados a saber: a) Comunicação ineficaz com puérperas em relação a prevenção de gravidez precoce; b)A falta do planejamento familiar como parte integral no cuidado à saúde da puérpera; e c) A falta de dedicação no uso dos métodos contraceptivos após a gestação. Concluiu-se que de acordo com a amostra do estudo que os fatores que mais influenciam para a gravidez no puerpério estão ligados a ausência de comunicação, falta de planejamento familiar tendo como consequência também fator contribuinte a falta de dedicação em relação à anticoncepção no puerpério.
Introdução: A hipertensão arterial é considerada como um grande problema de saúde pública. Na mulher a hipertensão arterial gestacional é classificada no Brasil como o maior índice de mortalidade materna. O conhecimento das mulheres no clico gravídico puerperal, é primordial para a promoção da saúde e prevenção dos agravos que acometem a mãe e o bebê. Objetivo do estudo: O presente estudo tem como objetivo analisar o conhecimento das mulheres, internadas em uma Maternidade, sobre a Hipertensão Arterial Sistêmica no ciclo gravídico puerperal. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo exploratório com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados com 11 mulheres no ciclo gravídico puerperal, por meio de uma entrevista com perguntas semiestruturadas. O presente estudo foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa do Centro Universitário de Valença, sendo aprovado pelo parecer de número 4.245.710. Resultados: Foram construídas duas categorias de análise: O conhecimento da hipertensão arterial sistêmica relacionada aos fatores de risco alimentar comportamental; A importância do pré-natal como estratégia de atenção e segurança no cuidado com a hipertensão arterial sistêmica. Conclusão: Conclui-se com o presente estudo que o conhecimento de mulheres, internadas em uma Maternidade Escola na região Médio Paraíba do Estado do Rio de Janeiro, sobre a hipertensão arterial sistêmica no ciclo gravídico puerperal são suficientes para prevenir problemas causados na mãe e no bebê, devido a hipertensão arterial.
O objetivo do estudo foi analisar a experiência vivenciada pela puérpera quanto ao parto humanizado realizado por enfermeiras obstétricas. Tratou-se de uma pesquisa descritiva exploratória de abordagem qualitativa, sendo realizado um levantamento do número de puérperas, que tiveram partos vaginais assistidos por enfermeiras obstétricas em uma Maternidade Escola situado no interior do Rio de Janeiro, no período entre setembro de 2018 a setembro de 2019. Obteve-se uma amostra final de 13 puérperas. As entrevistas e relatos foram analisados e categorizados. A caracterização da amostra do estudo foi composta pela predominância de mulheres na faixa etária entre 18 e 36 anos, de raça parda, solteiras, multíparas e com ensino médio incompleto. A partir da análise e relatos das parturientes foram selecionadas quatro categorias de análise de estudo a saber, 1) O acolhimento à gestante como um diferencial na assistência da enfermeira obstétrica; 2) Assistência ao trabalho de parto e tecnologias empregadas para o alívio da dor; 3) O nascimento assistido pela enfermeira obstétrica e a hora dourada como formação de vínculo entre o binômio e 4) A percepção e vivência da puérpera em relação ao parto humanizado. Concluiu-se com a pesquisa que a experiência vivenciada pela puérpera quanto ao parto humanizado assistido pela enfermeira obstétrica mantém a autonomia, liberdade e singularidade da mulher durante o processo de parturição e garantindo o trabalho de parto humanizado.
O objetivo do presente estudo foi analisar os fatores que contribuíram para o desenvolvimento da Síndrome de Burnout na equipe de enfermagem. Tratou-se de um estudo descritivo exploratório de abordagem quantitativa desenvolvido em um Hospital Escola e na Maternidade Escola de uma cidade interiorana do Estado do Rio de Janeiro. A amostra de estudo foi composta por profissionais de Enfermagem (Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem) com funções assistenciais e gerenciais das Clínicas: Médica, Cirúrgica, Unidade de terapia intensiva, Pronto Socorro Adulto, Obstetrícia, Ginecologia e Pediatria. O período de coleta de dados foi de abril a agosto de 2019. Como instrumento de coleta de dados foi aplicado o instrutivo “Maslach Burnout Inventory (MBI)” para a identificação dos fatores que contribuem para o desenvolvimento da Síndrome de Burnout na população do estudo e a caracterização da clientela de estudo segundo faixa etária, sexo, setor de trabalho, tempo de serviço e carga horária de trabalho semanal. A Baixa realização pessoal foi o resultado de maior representatividade na fala do profissional de Enfermagem, associado a fatores de elevada carga de trabalho executada. Conclui-se que estratégias de intervenções tem que ser pensadas no cotidiano do processo de trabalho deste profissional, direcionadas ao ambiente e suporte as necessidades individuais e coletivas destes indivíduos com a finalidade de promover maior autonomia compartilhada a valorização em seu processo de trabalho.
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