Este estudo teve por objetivos conhecer a percepção de adolescentes sobre envelhecimento, velhice e o ser idoso. Tratou-se de uma pesquisa exploratória e descritiva de cunho qualitativo que foi realizada em uma Escola Municipal de Ensino Fundamental localizada em um município do extremo sul do Rio Grande do Sul - RS no ano de 2018. Os participantes do estudo foram estudantes na faixa etária entre 10 à 13 anos. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas individuais através de um instrumento contendo questões abertas e ocorreu no mês de março de 2018. Os dados foram analisados pela técnica de análise temática. Mostraram que na velhice o idoso pode apresentar deterioração da saúde, que são comuns as doenças crônicas e degenerativas. Percebem o Envelhecimento como um processo em que ocorre amadurecimento, acúmulo de experiências e sabedoria, associado a uma disponibilidade maior de tempo para aproveitar a vida e ser ativo. Mas que, também, pode ocorrer, necessidade de cuidados e dependência tanto física quanto emocional. A velhice é vista como a fase final da vida e o idoso projetado com uma visão estereotipada como uma pessoa velha, com cabelo branco e rugas pelo corpo. Concluiu-se que investigar como estes adolescentes percebem estes processos, pode refletir discursos e comportamentos repassados por diferentes gerações e a partir disso, favorecer meios de educação e pesquisa para a saúde em diferentes contextos da sociedade.
O objetivo foi conhecer a produção científica acerca da assistência à mulher que tem parto normal hospitalar na perspectiva da enfermagem. O estudo consiste em uma revisão integrativa da literatura. A coleta dos dados foi realizada em abril de 2021, sendo em 5 base de dados diferentes. Após utilizar critérios de seleção pré-definidos encontrou-se 17 artigos. Os estudos incluídos nesta revisão foram classificados em duas categorias temáticas: Novas praticas na assistência obstétrica x praticas inadequadas e/ou prejudiciais e Percepção de Enfermeira/ Parteira/ Midwifery e puérperas acerca da assistência realizada no atendimento ao parto normal. Verificou-se que a inserção do enfermeiro minimiza traumas e desfechos negativos no cenário da gestação e nascimento, com repercussões positivas para o RN, a mulher e a família. Acredita-se que a assistência baseada em evidências científicas, a adoção de tecnologias educacionais mediadas pela enfermagem obstétrica e até mesmo a construção de saberes entre as mulheres, oportunizem rompimentos e reconstruções na atenção obstétrica e neonatal atual.
A gestação é um fenômeno fisiológico de importância singular na vida da mulher e seus familiares. O atendimento de qualidade no pré-natal é fator importante para a redução da mortalidade materna, e melhora a qualidade do parto tanto para criança como para a gestante, demonstrando benefícios maternos e infantis. Objetivo: relatar e experiência acerca da assistência pré-natal realizada por residente em enfermagem obstetrícia na Rede Básica de Saúde. Trata-se de um estudo descritivo de natureza qualitativa do tipo relato de experiência, a partir da vivência de uma residente em enfermagem obstétrica. O acompanhamento de pré-natal, puerpério e puericultura é um dos segmentos do atendimento, desde a concepção até primeira infância, o que demonstra que um trabalho singular e integral fazem diferença na vida destes clientes e famílias. O enfermeiro tem formação para atuar na assistência ao pré-natal de baixo risco, sendo capaz de proporcionar um atendimento de qualidade, pois possui prática de cuidado e conhecimentos na identificação de fatores de risco.
A experiencia aconteceu em uma unidade pediarica de um hospital universitario no extrema sul do Brasil, durante o estagio de docência junto a academicos do curso de graduação em enfermagem no decorrer do Mestrado, tendo impacto importante na vivencia e atuação profissinal posterior. Neste trabalho o objetivo foi relatar a experiência no cuidado de enfermagem à crianças e familiares durante internação em Unidade Pediátrica. Percebe-se a valorização por parte dos familiares na disponibilidade da equipe no atendimento de suas necessidades e quando recebem informações que os habilitam ao cuidado da criança se sentem satisfeitos. Como estratégia para melhorar o cuidado percebe-se necessidade de maior abertura e disposição dos profissionais da equipe de enfermagem em fornecer explicações acerca do processo terapêutico da criança, tornando mais participantes na tomada de decisões sobre o mesmo. Concluiu-se como necessário que os profissionais da equipe de enfermagem atuem dando suporte à família da criança no hospital de forma a humanizar na Unidade de Pediatria, qualificando a assistência, na escuta de modo a atender as demandas individuais de cada ser / família envolvida no cuidado.
O bullying é um tipo de comportamento violento podendo ser expresso de diferentes modos, ou seja, por meio de atitudes intencionais, agressivas e repetitivas adotadas por um ou mais alunos contra outros impossibilitados de se defender. O estudo objetivou conhecer a percepção de professores do ensino fundamental acerca do bullying na escola. Foi realizada uma pesquisa descritiva e exploratória de natureza qualitativa. Participaram 12 professores do ensino fundamental de uma escola municipal de um município do sul do Brasil. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e submetidos à Análise de Conteúdo. Obtiveram-se dados acerca da percepção dos professores acerca do Bullying, das vivências dos professores com o Bullying, das ação dos professores frente ao Bullying, do preparo dos professores para atuarem frente ao Bullying, da percepção dos professores acerca das causas que levam o agressor a cometer o Bullying, das consequências do Bullying na percepção do professor, do papel da escola frente ao Bullying na percepção do professor e do papel da família frente ao Bullying na percepção do professor. Concluiu-se que o Bullying é uma realidade nas escolas. Nesse sentido, professores, agentes escolares e famílias precisam ser orientados sobre como agir para prevenir e coibir esse tipo de ação. O enfermeiro da saúde escolar precisa trabalhar com os alunos, pais, professores e funcionários das escolas acerca do que é o Bullying e suas consequências, e oferecer subsídios para que possam identificar seus sinais e formas de abordagem junto a vítimas e agressores.
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