2016
DOI: 10.5020/18061230.2016.p117
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Possibilidades de atuação profissional do psicólogo no âmbito da atenção básica em saúde

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“…Embora os estudos apontem a importância do(a) psicólogo(a) na AB (Böing & Crepaldi, 2010;Rocha et al, 2016;Cintra & Bernardo, 2017), poucos locais inserem esse(a) profissional diretamente na equipe mínima de UBSF, estando ele(a) relacionado(a), majoritariamente, às equipes de NASF. Independentemente do vínculo estabelecido com as unidades básicas, é esperado que o(a) psicólogo(a) atue e exerça suas práticas com base comunitária e de territorialização, exercitando sua capacidade ética-política e crítica diante dos determinantes e condicionantes de saúde (Conselho Federal de Psicologia [CFP], 2019).…”
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“…Embora os estudos apontem a importância do(a) psicólogo(a) na AB (Böing & Crepaldi, 2010;Rocha et al, 2016;Cintra & Bernardo, 2017), poucos locais inserem esse(a) profissional diretamente na equipe mínima de UBSF, estando ele(a) relacionado(a), majoritariamente, às equipes de NASF. Independentemente do vínculo estabelecido com as unidades básicas, é esperado que o(a) psicólogo(a) atue e exerça suas práticas com base comunitária e de territorialização, exercitando sua capacidade ética-política e crítica diante dos determinantes e condicionantes de saúde (Conselho Federal de Psicologia [CFP], 2019).…”
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“…No que confere ao trabalho do(a) profissional de psicologia sobre o território, muitas são as possibilidades de intervenções, estando elas relacionadas à singularização do olhar sobre o indivíduo em sua diversidade e subjetividade cultural, contribuindo para intervenções mais humanizadas e menos mecanizadas. Ações que promovam aos usuários autonomia, capacidade de pensar criticamente e empoderamento estão entre o amplo repertório de práticas esperadas dessa profissão (Rocha et al, 2016;Cintra & Bernardo, 2017).…”
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“…Estudos acerca do trabalho desenvolvido por psicólogos, especificamente em NASFs, mostram que o trabalho se organiza por meio de reuniões das equipes de NASF com as ESF; matriciamento; reuniões entre os componentes da equipe do NASF; ações de reabilitação junto aos usuários. A atuação do psicólogo no NASF contempla atividades como reuniões com ESF; apoio matricial; acolhimento (escuta qualificada) a partir do qual são feitas orientações ou encaminhamentos para a rede; educação permanente; ações intersetoriais; grupos terapêuticos específicos (em que um profissional atua sozinho) e compartilhados (intervenção em conjunto de mais de um técnico de nível superior); consultas específicas e compartilhadas; visitas domiciliares específicas e compartilhadas; troca de informações sobre casos específicos (discussão de casos); atividades socioeducativas, como palestras informativas sobre diversos temas de interesse da comunidade; grupos socioeducativos de adolescentes, idosos, gestantes, usuários com hipertensão e diabetes e usuários de psicotrópicos; registro das atividades, ou seja, prestação de contas, por meio de relatórios das atividades e de fichas de produtividade, como exigência das secretarias municipais de saúde; planejamento das ações, em que se é preciso conhecer o perfil epidemiológico da população atendida pelas ESF, de modo que as intervenções propostas sejam condizentes com as demandas (AZEVEDO; KIND, 2013;CELA;OLIVEIRA, 2015;KLEIN, 2015;OLIVEIRA et al, 2017;ROCHA;FERREIRA, 2016).…”
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“…baixo contingente de psicólogos das equipes para o elevado número de ESF e UBS pelas quais são responsáveis, trazendo-lhes sobrecarga de trabalho; trabalho solitário, com ausência de outro profissional da mesma área com quem possam trocar ideias, discutir casos específicos, tirar dúvidas e pedir opiniões; dificuldade para trabalhar com os grupos; falta de visibilidade, reconhecimento e valorização de seu trabalho (AZEVEDO;KIND, 2013;CELA;OLIVEIRA, 2015;KLEIN, 2015; OLIVEIRA et al, 2017;ROCHA;FERREIRA, 2016).Outros obstáculos que dificultam o trabalho dos psicólogos no NASF dizem respeito a problemas de infraestrutura e de recursos materiais, como estrutura física precária, com número de salas insuficientes para os atendimentos; falta de conhecimento e experiência de alguns desses profissionais em atenção básica; falta de preparação acadêmica e de capacitação para a atuação em NASF; desconhecimento da função do NASF e do trabalho do psicólogo, tanto por parte das equipes das ESF quanto dos usuários; pressão para o atendimento ambulatorial direto ao usuário do sistema; falta de algumas especialidades profissionais para quem o psicólogo possa encaminhar ou solicitar apoio; supervalorização das áreas médicas;dificuldade de ouvir e acolher o sofrimento do outro por parte das ESFs (AZEVEDO; KIND, 2013; CELA; OLIVEIRA, 2015; KLEIN, 2015; OLIVEIRA et al, 2017; ROCHA; ALMEIDA; FERREIRA, 2016). Ainda segundo as pesquisas anteriores, outras problemáticas nesse serviço dizem respeito à dificuldade de relacionamento e de articulação entre os profissionais da própria equipe NASF, entre o NASF e as equipes da ESF, muitas vezes com conflitos entre gerências do NASF e da ESF, e com outros setores da rede; resistência da ESF em reconhecer a importância e as intervenções do NASF; a não participação das ESFs em algumas atividades realizadas pelo NASF; funcionamento impróprio do NASF enquanto ambulatório de especialidades, deixando de realizar atividades centrais, como o apoio matricial, por exemplo; baixa faixa salarial adoecimento mental.…”
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