2012
DOI: 10.22296/2317-1529.2012v14n1p99
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Plano de habitação, produção de habitação: as fronteiras de conflito da política pública – considerações a partir do caso da cidade de São Carlos (SP)

Abstract: Em um cenário em que o planejamento urbano aparece em destaque nos discursos do Ministério das Cidades como parte importante das políticas setoriais de desenvolvimento urbano, incluindo aí a promoção habitacional, o texto toma por base o desenvolvimento dos Planos Locais de Habitação de Interesse Social – PLHIS e a concomitante implementação de uma produção habitacional de peso, via Programa Minha Casa, Minha Vida – PMCMV. Em uma tentativa de iluminar as variadas camadas de conflito aí sobrepostas, problematiz… Show more

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“…Todas as unidades contratadas são do tipo unifamiliar (casas térreas). A adesão ao PMCMV coincide com o histórico de programas de habitação baseados predominantemente na provisão de novas habitações ou lotes urbanizados no município (Pulhez, 2012), em detrimento de alternativas como locação social e produção autogerida. Esta também é a realidade da maioria dos municípios brasileiros (61,1%), que adotaram a construção de unidades habitacionais privadas como principal estratégia de ação relacionada à moradia, conforme dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais -Munic 2017 (IBGE, 2017).…”
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“…Todas as unidades contratadas são do tipo unifamiliar (casas térreas). A adesão ao PMCMV coincide com o histórico de programas de habitação baseados predominantemente na provisão de novas habitações ou lotes urbanizados no município (Pulhez, 2012), em detrimento de alternativas como locação social e produção autogerida. Esta também é a realidade da maioria dos municípios brasileiros (61,1%), que adotaram a construção de unidades habitacionais privadas como principal estratégia de ação relacionada à moradia, conforme dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais -Munic 2017 (IBGE, 2017).…”
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“…Os empreendimentos aprovados no extremo sul e sudoeste da cidade, embora mais lucrativos para os loteadores, encarecem os custos de manutenção para o poder público, com o reparo de infraestruturas. Ademais, por serem loteamentos de grandes densidades, construídos em área de recarga do Aquífero Guarani, em solos colapsáveis, de textura arenosa, e caracterizados por alta permeabilidade e maior propensão à erosão, estes podem levar ao comprometimento da qualidade da água subterrânea pela contaminação do lençol freático e desencadear processos erosivos, além do fato de a impermeabilização poder reduzir a capacidade de recarga do aquífero (Pulhez, 2012;Schenk et al, 2015;Lopes & Shimbo, 2015;Fantin et al, 2017).…”
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“…Cabe destacar que esse é o caso tanto de São Carlos quanto de São José do Rio Preto, que aderiram o PMCMV no mesmo ano que iniciaram o processo de elaboração de seus respectivos Planos Locais de Habitação de Interesse Social.Diante desse contexto, no que se refere às questões de habitação de interesse social, é importante destacar que os EHIS estão vinculados ao PLHIS e também ao PMCMV, e por isso os municípios devem se adequar a lei do PMCMV. A pesquisa dePulhez (2012) ao abordar o desenvolvimento dos Planos Locais de Habitação de Interesse Social e a concomitante implementação da produção habitacional via Programa Minha Casa, Minha Vida identifica um descompasso entre duas as propostas para tratar da questão habitacional e faz um questionamento bastante pertinente:.. sobre o lugar realmente ocupado pelo planejamento urbano nesse contexto: nas formas de execução da política pública, quem são efetivamente os agentes modeladores e reguladores aí envolvidos e qual cota lhes cabe nos processos decisórios? (PULHEZ, 2012:100)…”
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