Abstract:Complications arising from COVID-19 reflect an abnormal immune response in people previously diagnosed with chronic, non-communicable diseases (NCD), such as cardiovascular, metabolic and pulmonary conditions. Physical inactivity is recognized as a condition that affects the development of chronic low-grade inflammation, NCD, and susceptibility to cell infections. Anxiety and mental stress, poor nutritional status, drug use and circadian rhythm disturbances can further aggravate the harm caused by physical ina… Show more
“…Em relação as complicações neurológicas, um estudo americano, realizado com 40.427 participantes, apontou a encefalopatia e o acidente vascular encefálico, como as condições neurológicas mais comuns, provenientes da COVID-19 (17) . Sabe-se que, as infecções virais respiratórias, tem como uma de suas rotas, o sistema nervoso central, e isso pode explicar a alta incidência deste tipo de complicação (23) .…”
Objetivo: sintetizar as evidências científicas quanto às principais complicações daCOVID-19, ocorridas durante o período de convalescença, em pacientes adultos eidosos. Método: revisão integrativa, realizada entre março e maio de 2021 nas fontes:US National Library of Medicine National Institutes Database Search of Health,Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Scopus, CumulativeIndex to Nursing and Allied Health Literature, Web of Science, Excerpta MédicaDatabase. Utilizou-se o Rayyan na seleção e a análise de conteúdo. Resultados:identificaram-se 833 artigos, destes, nove compuseram a amostra. As complicações sãoneurológicas, respiratórias, psiquiátricas, cardiovasculares, nutricionais e musculares.Conclusão: as complicações mais preponderantes da COVID-19 são caracterizadaspelos acometimentos respiratórios e neurológicos, as quais implicam no aumento depacientes descompensados nos serviços de saúde para procedimentos eletivos,aumento dos gastos públicos e na incidência de parada cardíaca extra-hospitalar.
“…Em relação as complicações neurológicas, um estudo americano, realizado com 40.427 participantes, apontou a encefalopatia e o acidente vascular encefálico, como as condições neurológicas mais comuns, provenientes da COVID-19 (17) . Sabe-se que, as infecções virais respiratórias, tem como uma de suas rotas, o sistema nervoso central, e isso pode explicar a alta incidência deste tipo de complicação (23) .…”
Objetivo: sintetizar as evidências científicas quanto às principais complicações daCOVID-19, ocorridas durante o período de convalescença, em pacientes adultos eidosos. Método: revisão integrativa, realizada entre março e maio de 2021 nas fontes:US National Library of Medicine National Institutes Database Search of Health,Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Scopus, CumulativeIndex to Nursing and Allied Health Literature, Web of Science, Excerpta MédicaDatabase. Utilizou-se o Rayyan na seleção e a análise de conteúdo. Resultados:identificaram-se 833 artigos, destes, nove compuseram a amostra. As complicações sãoneurológicas, respiratórias, psiquiátricas, cardiovasculares, nutricionais e musculares.Conclusão: as complicações mais preponderantes da COVID-19 são caracterizadaspelos acometimentos respiratórios e neurológicos, as quais implicam no aumento depacientes descompensados nos serviços de saúde para procedimentos eletivos,aumento dos gastos públicos e na incidência de parada cardíaca extra-hospitalar.
“…O reduzido número de manuscritos (bem como seus respectivos objetivos e indicadores abordados) recuperados na presente Revisão de Escopo, se por um lado parecem ratificar a existência da inatividade física e ou do sedentarismo ao longo dos estratos etários da população brasileira, por outro sugerem uma aparente não preocupação de pesquisadores brasileiros quanto à busca por medidas de enfrentamento (in)direto destas mesmas problemáticas, alvo de investigação por apenas um manuscrito (11). Futuros estudos de mapeamento sistemático deverão, assim, considerar este aspecto quando na elaboração de protocolos de busca mais específicos e voltados à identificação do impacto de abordagens farmacológicas e ou não farmacológicas voltadas à promoção da prática da atividade física e prevenção da inatividade física (e ou sedentarismo), ações estas que, para serem verdadeiramente exitosas, devem buscar a (des)(re)construção de paradigmas na forma de Políticas Públicas (durante e no período pós-pandemia) que, além de considerar evidências disponíveis, devem compreender treinamento e capacitação de pessoal e, sobretudo, estratégias de avaliação e acompanhamento sistemático das ações desenvolvidas e (não) executadas sob óticas multiprofissionais e (trans)(inter)(multi)disciplinares, esforços cooperativos e colaborativos envolvendo profissionais, seus respectivos conselhos de classe, gestores, Instituições de Ensino Superior, mídia e público-alvo (4,5).…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…Nesta perspectiva, a Covid-19 potencializa riscos relacionados às (já existentes) pandemias de obesidade e inatividade física, ambas problemas de interesse à Saúde Pública, visto que dados da Organização Mundial da Saúde apontam para o fato de que (a) ⅓ da população mundial com idade acima de 15 anos não praticam o mínimo recomendado de 150 minutos semanais de atividade física e (b) a prevalência (1975 -2016) de obesidade triplicou (sobretudo em países de baixa e média e renda), e dados de 2016 apontam para mais de 1,9 bilhões de adultos com sobrepeso e pelo menos 650 milhões de obesos (3). No Brasil, 55% da população adulta brasileira não atende às recomendações mínimas para prática de atividade física (e 15% passam pelo menos quatro horas por dia vendo televisão), cenário que per si favorece o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis (ou doenças não comunicáveis), como obesidade, doenças pulmonares, cardiovasculares e renais, além de alguns tipos de câncer e desordens mentais, dos ossos ou articulações (e responsáveis por pelo menos 70% das causas de morte no país), todas fatores de risco para a Covid-19 e sua progressão (4). O combate, no Brasil, ao sedentarismo no cenário da Covid-19 surge, portanto, enquanto estratégia essencial e necessária à promoção, prevenção e recuperação da saúde, combate este na forma de ações que, desenvolvidas no âmbito de Saúde Pública, devem considerar o tripé prevalência (tendência observada) de determinado risco ou condição clínica, magnitude destes riscos ou problemas associados e, principalmente, evidências disponíveis para tomada de decisão (5), estas últimas passíveis de sumarização através de estudos do tipo de mapeamento sistemático denominados Revisões de Escopo (6).…”
Medidas de enfrentamento ao Covid-19 na forma de políticas do tipo “fique em casa” potencializam riscos associados ao desenvolvimento da inatividade física e ou ao sedentarismo, fatores de risco relacionados às doenças crônicas não transmissíveis (doenças cardiometabólicas, endócrinas, renais e pulmonares), tornando ainda mais vulneráveis os indivíduos aos efeitos nocivos da própria Covid-19. Políticas públicas voltadas ao enfrentamento destas condições devem considerar evidências disponíveis que permitam fomentar discussões acerca desta problemática. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão de escopo sobre a inatividade e sedentarismo durante a pandemia da COVID-19. Foram consultadas três bases de dados e empregadas 24 estratégias de busca distintas. Foram respeitadas as diretrizes propostas pelo Instituto Joanna Briggs para este tipo de estudo. Oito manuscritos compõem a Amostra Final, com prevalência para incremento (em alguns casos, significativo) da inatividade física (36% e 48,5% para valores mínimo e máximo respectivamente) e do sedentarismo (44,4% e 100%) durante a pandemia. Impacto de ações no manejo da inatividade física e sedentarismo foi alvo de investigação em apenas um manuscrito. Futuros estudos devem considerar medidas de efeito do impacto de abordagens farmacológicas e ou não farmacológicas voltadas à promoção da prática da atividade física e prevenção da inatividade física e ou sedentarismo.
“…Além da importância da saúde mental em si, é crucial a retomada da conscientização da relação entre saúde mental e física, até mesmo no que tange aos aspectos imunológicos. Há inúmeras evidências indicando que quanto melhor a saúde mental, melhor a imunidade [21][22][23][24] .…”
A pandemia de Covid-19 acarretou, em nível mundial, o fechamento das escolas por até aproximadamente 8 meses em 2020. Um dos períodos mais longos de afastamento de crianças e adolescentes da aprendizagem presencial e da convivência social ocorreu e ainda ocorre no Brasil. Embora não se possa negar que muitas características do vírus e de suas consequências sejam ainda pouco conhecidas, as evidências e estimativas até o momento embasam um posicionamento a favor da abertura das escolas, com todos os cuidados recomendados por órgãos científicos e representativos da saúde e da educação. Este artigo visa mapear evidências e documentos científicos com interpretações da neuropsicologia e da medicina acerca do impacto individual e coletivo socioemocional, cognitivo e de aprendizagem acadêmica do fechamento das escolas durante a pandemia. Crianças, quanto mais jovens forem, tendem a se desenvolver muito em poucos meses, considerando-se evidências neurocientíficas das janelas ótimas de desenvolvimento. A convivência social e a formação/consolidação de hábitos de aprendizagem socioemocional, de leitura e estudos oportunizadas no ambiente escolar são únicas. Três argumentos-chave são abordados e sinteticamente analisados no presente artigo: 1) os indícios sobre transmissibilidade e epidemiologia da COVID-19 em crianças e familiares/professores a elas relacionados alicerçam relativa segurança de que haja menos riscos e mais benefícios; 2) os prejuízos para o desenvolvimento cognitivo, socioemocional e de aprendizagem escolar propriamente dita para estudantes já estão sendo fortemente evidenciados, além das estimativas de impactos geracionais de longo prazo aserem observados por pelo menos quatro décadas; e 3) a saúde mental e o custo de trabalho posterior para pais, professores e instituições escolares encontram-se em zona de risco. Por fim, além de evidências, reflexões finais que respeitam que o cerne desta análise está sob um campo de decisão individual são abordadas, contrapondo-se também à relevância de se considerar o impacto coletivo para o desenvolvimento de uma geração e de uma sociedade com 1 ano ou mais de vivência escolar interrompida, principalmente no contexto da vulnerabilidade sociocultural, econômica, emocional e cognitiva.
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