“…Existem também outros trabalhos de igual importância que abordam temas mais específicos, no âmbito das pessoas que moram na rua, tais como a violência (Valencio, Cardoso, Siena, & Marchezini, 2008), quem são, como vivem e como são vistas (Mattos, & Ferreira, 2004), o sofrimento psíquico (Brito, 2012;Lovisi, 2000), o modo de viver (Félix- Silva, Sales, & Soares, 2016), a loucura (Albuquerque, 2009;Ferraz, 2000), a mulher em situação de rua (Tiene, 2004), o idoso em situação de rua (Mattos, & Ferreira, 2005), o uso e o abuso de álcool e de outras drogas (Botti et al, 2010), o processo de saúde e adoecimento (Rosa, Cavicchioli, & Brêtas, 2005), o processo de subjetivação (Villamarim, 2009) e a construção da corporeidade na rua (Frangella, 2004). Geralmente, quando os estabelecimentos de Assistência Social ou os trabalhadores são abordados, nesses textos, destacam-se mais o caráter da gestão de risco (Castel, 1987;Martinez, Pereira, Barbosa, Oliveira, & Pazzin, 2014), o controle e a docilização dos corpos (Bar-bosa, 2017;Foucault, 2009), as facetas da instituição total (Goffman, 2001, Justo, 2011, nos casos de acolhimento institucional, ou os impactos e os efeitos estruturais do modo capitalista de produção.…”