PESQUISA SOBRE SEXUALIDADE E GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: uma reflexão acerca da importância da articulação do conhecimento através da participação ativa dos estudantes

Abstract

A orientação sexual permite a transmissão de conhecimentos que fazem parte do ser, aplicando a estes os valores necessários para o autoconhecimento, respeito e dignidade dos estudantes. Entende-se a relevância desse assunto com outros saberes construídos pela sociedade e torna-se fundamental a disseminação correta de informações. A demanda por trabalhos na área da sexualidade nas escolas aumentou devido à preocupação dos educadores com o grande crescimento da gravidez não planejada entre as adolescentes e com o risco da contaminação pelo HIV (vírus da AIDS) entre os jovens (1). Desta forma, acredita-se que a abordagem da sexualidade configura-se como um assunto imprescindível dentro das escolas para a construção e desenvolvimento do homem. Para isto, foi realizada uma pesquisa dentro de uma escola da rede estadual de ensino objetivando a participação ativa dos educandos a partir de práticas investigativas, aulas expositivas e uma feira de ciências para a comunidade escolar.

Conhecimento de adolescentes e jovens sobre questões relacionadas ao sexo, em uma escola pública de Monte Alegre do Piauí-PI

“…A prática sexual na adolescência pode estar relacionada à exigência de grupos, incentivos dos meios de comunicação, além da ausência de diálogo com familiares (Amoras, Campos, & Beserra, 2015;Spinola, Béria, & Schermann, 2017). Essa prática se configura como um comportamento de risco, tendo em vista que o adolescente exposto a essas situações pode ter um aumento no número de parceiros sexuais durante a vida e, consequentemente, maior chance de exposição a alguma IST e de gravidez não planejada (Cunha, Saraiva, & Barros, 2017;Silva et al, 2015). (Brasil, 2015b).…”

Avaliação da aplicação do tema transversal ‘sexualidade e gravidez na adolescência’ em escolas de ensino médio do interior do Tocantins

“…Estes resultados estão de acordo com aqueles encontrados por Cunha et al (2017), que aplicou um questionário para 125 adolescentes e notou que destes, 53 (42,4% dos alunos de ambos os sexos) já tinham mantido relação: 22 meninas (33,3%), e 31 meninos (54,3%). Tendo em vista que a idade média da primeira relação sexual ocorreu aos 14,9 anos de idade.…”

“…Estes resultados estão de acordo com aqueles encontrados por Cunha et al (2017), ao realizar uma pesquisa em quatro salas e, obteve o seguinte resultado: quanto a filhos na adolescência (97% dos alunos ainda não tinham filhos), porém, os outros 3% já tinham. Neste grupo populacional, a gravidez vem sendo considerada, em alguns países, um problema de saúde pública, podendo acarretar complicações obstétricas, com consequências para a mãe e o recém-nascido, bem como problemas psicossociais e econômicos (YAZLLE, 2006).…”

“…Já o trabalho de Pinto et al (2009), o número de meninas ultrapassou o de meninos. Cunha et al (2017), também encontrou resultados semelhantes em seu trabalho intitulado "Pesquisa sobre sexualidade e gravidez na adolescência: uma reflexão acerca da importância da articulação do conhecimento através da participação ativa dos estudantes" aplicou um questionário para 125 participantes e registraram as contribuições de 66 meninas e 57 meninos. Uma média de 57% dos alunos dos 3 colégios declarou já ter mantido relação sexual pelo menos uma vez na vida com idade entre (-) de 12 a (+) de 16.…”