“…Por outro lado, quando as relações com as figuras primordiais são tidas como pouco apoiantes, os sujeitos tendem a estabelecer relações de vinculação inseguras com o par romântico, pautadas por baixos níveis de confiança, satisfação e compromisso (e.g. Altin & Terzi, 2010;Beato, 2008;Fraley, 2002;Machado, 2007;Pereira et al, 2012;Waters & Cummings, 2000). Deste modo, os resultados vão ao encontro da ideia original de Bowlby (1988), pelo que a qualidade da relação que se desenvolve entre pais e filhos mostra-se significativa, no sentido em que permite criar bases seguras que potenciem maior satisfação e estabilidade nas relações futuras, nomeadamente de cariz romântico.…”