dian World", composta por 15 artistas indígenas mestiços, que através de seus trabalhos problematizaram as fronteiras da autenticidade, da criatividade das indianidades contemporâneas, e do sentido de a rmar-se indígena hoje. Black Indians, Gay Native, dilemas da cibercultura, dentre outras imagens estiveram presentes nas remixagens "pós-indígenas", que experimentaram novas acepções sobre corpo, gênero, etnicidade, territorialidade e transitorialidade. O objetivo deste artigo é re etir sobre a produção de Kent Monkman, gay, ascendência cree, desde esta exposição até a atualidade. Através da personagem drag-queen half-breed Miss Chief, inspirada na cantora Cher, e constituída em suas pinturas, fotogra as e vídeo-arte, Monkman tem realizado performances reinventando a romântica imagística oitocentista que inscreve os "noble savage" em sublimes paisagens, questionando estereótipos da sexualidade na conquista européia e explorando relações com xenofobia e imperialismo. Criticado como "erótica do genocídio", o "trickster" a rma que objetiva inverter poderes e papéis sexuais indígenas tradicionais à ampliação da re exão sobre o "third gender" nos mundos indígenas norte-americanos. Evocando os "two-spirited", criticando a mitologia do ultra-macho indígena ao destacar as "perversões" entre índios e brancos, Monkman pergunta-se: quem "desloca" quem? palavras-chave Indianidade. Sexualidade.