“…Essa concepção coloca em xeque a noção de sincretismo e nos faz refletir sobre o conceito de hibridismo, já que este possibilita pensar, como alerta Marinho (2019, p. 162), "o encontro cultural tanto como "fusão" quanto como uma articulação dialética, que demarca as formas pós-colonias e decoloniais de compreensão do sincretismo, a partir da lógica das cripto-religiões". Assim, os choques culturais operam, tanto, de forma orgânica (YOUNG, 1995), hegemonizando, criando novos espaços, estruturas e cenas, quanto, ao mesmo tempo, opera diasporizando, de forma intencional (YOUNG, 1995), intervindo como uma forma de subversão, tradução e transformação. Por outro lado, lança luz sobre os interesses postos na construção da realidade moderna capitalista.…”