2007
DOI: 10.1590/2237-101x008015006
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

O rei da América: notas sobre a aclamação tardia de d. João VI no Brasil

Abstract: O texto apresenta algumas possibilidades analíticas para a decisão tardia de aclamar d. João VI no Brasil, tendo o rei assumido o título monárquico desde a morte de sua mãe, d. Maria I, em 20 de março de 1816. A decisão pela aclamação e a forma grandiosa da cerimônia, quase dois anos depois, deve ser analisada à luz da mudança do contexto europeu após a derrota de Napoleão, da restauração das forças monárquicas impressas nos tratados do Congresso de Viena, e, no Brasil, considerando os novos perfis dos ministr… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...

Citation Types

0
0
0
1

Year Published

2012
2012
2023
2023

Publication Types

Select...
4

Relationship

0
4

Authors

Journals

citations
Cited by 4 publications
(1 citation statement)
references
References 1 publication
0
0
0
1
Order By: Relevance
“…Nesse sentido, parte de sua trajetória também reproduz muitas das tensões que marcaram as relações entre essa mesma intelectualidade reformista e o ímpeto conservador do Estado português. Ainda durante os anos na Universidade, experimentou os limites da tolerância estatal em relação aos novos ares ideológicos quando foi preso, em 1779, acusado de heresia e dogmatismo junto com outros estudantes de Coimbra (FREITAS, 2017b). Mesmo solto por perdão régio, em 1781, teve seu nome relacionado à autoria do poema satírico Reino da estupidez (1785) poucos anos depois, uma virulenta crítica ao estado de coisas na vida universitária durante os primeiros anos do reinado de D. Maria I.…”
unclassified
“…Nesse sentido, parte de sua trajetória também reproduz muitas das tensões que marcaram as relações entre essa mesma intelectualidade reformista e o ímpeto conservador do Estado português. Ainda durante os anos na Universidade, experimentou os limites da tolerância estatal em relação aos novos ares ideológicos quando foi preso, em 1779, acusado de heresia e dogmatismo junto com outros estudantes de Coimbra (FREITAS, 2017b). Mesmo solto por perdão régio, em 1781, teve seu nome relacionado à autoria do poema satírico Reino da estupidez (1785) poucos anos depois, uma virulenta crítica ao estado de coisas na vida universitária durante os primeiros anos do reinado de D. Maria I.…”
unclassified