2012
DOI: 10.12957/epp.2012.8226
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O plantão psicológico como possibilidade de interlocução da psicologia clínica com as políticas públicas

Abstract: RESUMO Este trabalho visa a discutir acerca da inserção do psicólogo clínico nas políticas públicas a partir de uma experiência de plantão psicológico. Como aporte para as reflexões desenvolvidas, recorre a autores que discorrem sobre o papel atual do psicólogo clínico e que reconhecem que a clínica remete ao contato com o outro em sua inteireza. Além disso, diante da insuficiência da simples oferta da escuta, aponta a necessidade deste profissional tornar-se um parceiro na busca de alternativas para as demand… Show more

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“…Para exemplificar essa abertura, destaca-se o estudo de Coin-Carvalho e Ostronoff (2014), que narra o plantão comunitário realizado na modalidade grupal sob o enfoque da terapia comunitária. A interlocução entre a Psicologia clínica e as políticas públicas também vem sendo sublinhada como forma de promover uma escuta não apenas ligada a demandas individuais, mas que estabeleça interface com a comunidade e um campo mais amplo que o domínio psicológico (Vieira & Boris, 2012). O plantão, desse modo, emerge como modalidade que estabelece esse necessário diálogo, o que destaca a atuação do profissional de Psicologia em uma perspectiva de clínica ampliada e consciente de sua implicação na comunidade de referência (Scorsolini-Comin, 2014a, 2014b.…”
Section: Diálogo Com a Produção Internacionalunclassified
“…Para exemplificar essa abertura, destaca-se o estudo de Coin-Carvalho e Ostronoff (2014), que narra o plantão comunitário realizado na modalidade grupal sob o enfoque da terapia comunitária. A interlocução entre a Psicologia clínica e as políticas públicas também vem sendo sublinhada como forma de promover uma escuta não apenas ligada a demandas individuais, mas que estabeleça interface com a comunidade e um campo mais amplo que o domínio psicológico (Vieira & Boris, 2012). O plantão, desse modo, emerge como modalidade que estabelece esse necessário diálogo, o que destaca a atuação do profissional de Psicologia em uma perspectiva de clínica ampliada e consciente de sua implicação na comunidade de referência (Scorsolini-Comin, 2014a, 2014b.…”
Section: Diálogo Com a Produção Internacionalunclassified
“…Another important issue to be discussed is that if there are so many successful duty experiences in places other than only in clinical psychology (Mahfoud, 1999;Tassinari et al, 2013), what spaces would there be for a dialogue between the psychological duty and the public policies, for instance (De Souza, De Barros Neta, & Vieira, 2012;Vieira & Boris, 2012). Due to the flexibility of the duty model, one may have to consider an application of the latter into the aforementioned context, but rather than an implication, that is, a way of adapting according to the demands and potentialities of where it happens, for beyond the ties of a traditional clinical model.…”
Section: Final Considerationsmentioning
confidence: 99%
“…A prática de plantão psicológico é inspirada nas walk-in clinics existentes em vários países, especialmente na América do Norte e Europa (Ortolan & Sei, 2019;Scorsolini-Comin, 2015;Vieira & Boris, 2012). Esse tipo de serviço possibilita o atendimento àqueles usuários que "adentram" (i.e., walk-in) ao serviço, mesmo sem que tenham feito algum agendamento prévio.…”
Section: Introductionunclassified
“…Várias publicações já dissertaram sobre as especificidades dessa modalidade de atendimento, seu enquadre e implicações para o terapeuta -a recomendam-se os trabalhos de Brito e Dantas (2016), Chaves e Henriques ( 2008), Nunes e Morato (2020) e Morato (2009). Em relação aos benefícios diretos e/ou indiretos do plantão, a literatura disponível informa que essa prática possibilita a ressignificação de condutas e posturas dos usuários (Tassinari, 2003), oferece suporte e apoio qualificados à população (Ortolan & Sei, 2019), possibilita a consolidação de políticas públicas e de assistência social (Vieira & Boris, 2012) e leva à promoção de saúde mental (Amorim, Andrade, & Branco, 2015).…”
Section: Introductionunclassified