“…Tal crescimento tem origem em dois fatores principais: em primeiro lugar, aos limites da análise sociológica e das ciências sociais, de cunho estrutural-funcionalista, baseadas nas tradicionais dicotomias: indivíduo e sociedade, ação e estrutura, objetividade e subjetividade entre outras. Tais dualidades concebem a realidade social de forma estática, não sendo capazes de captar a complexidade e os momentos de transformação constantes (Souza, 1999;Marteleto, 2001;Martins, Fontes, 2004;Kadushin, 2005;Molina, 2005;Mângia, Muramoto, 2005;Martí, 2006). Em segundo lugar, devido ao desenvolvimento de métodos matemáticos não quantitativos, tais como a teoria de gráficos e a análise combinatória, que vêm responder à necessidade de descrever ligações entre elementos de um sistema, possibilidade não contemplada pelos tradicionais métodos estatísticos (Souza, 1999;Deslandes, Mendonça, 2001;Martí, 2006).…”