“…O espaço geográfico apresenta-se para a epidemiologia como uma perspectiva singular para melhor apreender os processos interativos que permeiam a ocorrência da saúde e da doença na coletividade Essa preocupação em entender o fenômeno biológico como processo social, espacial e temporalmente determinado orientou diversos pesquisadores como Silva (1985a;1985b;1997), Barreto e Carmo (1994), Barreto (2000), Sabroza e Leal (1992), Sabroza e Kawa (2002), Barcellos e Bastos (1995;, Barcellos e Pereira (2006), Barcellos (2000), Monken e Barcellos (2005), Najar e Marques (1998), Ferreira (1991), Costa e Teixeira (1999), Rojas (1998), Rojas e Barcellos (2003), Czeresnia e Ribeiro (2000), Guimarães (2001; e muitos outros que buscaram na geografia, especialmente em Milton Santos, uma forma de entender o comportamento espacial do processo saúde-doença. No Brasil, esses trabalhos serão realizados principalmente na Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz, Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Estadual da Bahia e na Universidade Estadual de Campinas -esta última tendo como referência as pesquisas desenvolvidas por Luiz Jacinto da Silva (ROJAS;BARCELLOS, 2003).…”