2006
DOI: 10.11606/va.v0i9.50048
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“Negritude”, “Negridade” , “Negrícia”: História E Sentidos De Três Conceitos Viajantes

Abstract: <p class="western"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">EMBORA DE USO FREQÜENTE, POUCO SE CONHECE, QUANDO NÃO SE CONFUNDE, A ORIGEM HISTÓRICA DA PALAVRA E DO CONCEITO DE “NEGRITUDE” NO BRASIL. ESTE ARTIGO SE PROPÕE A ANALISAR COMO O TERMO, CRIADO NO FINAL DOS ANOS 1930 POR INTELECTUAIS NEGROS DE LÍNGUA FRANCESA, SE IMPLANTOU, FOI RECEBIDO E SOFREU VARIAÇÕES SEMÂNTICAS NO PROCESSO DE ACLIMATAÇÃO À NOVA LÍNGUA E… Show more

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“…Nosso entendimento do conto Dayiva beneficiou-se do estudo de questões históricas, culturais, literárias e conceituais apresentadas nos trabalhos de Laguerre (1989) e Figueiredo (2006) que estudaram o contexto histórico, político e cultural do Haiti; de Michel-Rolph Trouillot (1990), que guiou nossa compreensão dos termos noir ("negro") e mulâtre (que se distingue da palavra "mulato") e do contexto histórico em que o conto está inserido, durante a ditatura de Papa Doc; em Desmangles (1992), que se debruçou sobre a questão religiosa; nos trabalhos de Dash (1981), Césaire (1978) e Corcoran (2007) que nos ajudaram a situar as questões literárias do ambiente haitiano; e, por fim, em Ferreira (2006), que investiga o conceito de négritude ("negritude"). Todo este aparato crítico-teórico nos ajudou a ler melhor o conto, propiciando uma aproximação da multiplicidade de suas referências, como aquelas que dizem respeito ao ambiente e às práticas ditatoriais, à religião vodu, à realidade insular e à língua crioula haitiana.…”
Section: Introductionunclassified
“…Nosso entendimento do conto Dayiva beneficiou-se do estudo de questões históricas, culturais, literárias e conceituais apresentadas nos trabalhos de Laguerre (1989) e Figueiredo (2006) que estudaram o contexto histórico, político e cultural do Haiti; de Michel-Rolph Trouillot (1990), que guiou nossa compreensão dos termos noir ("negro") e mulâtre (que se distingue da palavra "mulato") e do contexto histórico em que o conto está inserido, durante a ditatura de Papa Doc; em Desmangles (1992), que se debruçou sobre a questão religiosa; nos trabalhos de Dash (1981), Césaire (1978) e Corcoran (2007) que nos ajudaram a situar as questões literárias do ambiente haitiano; e, por fim, em Ferreira (2006), que investiga o conceito de négritude ("negritude"). Todo este aparato crítico-teórico nos ajudou a ler melhor o conto, propiciando uma aproximação da multiplicidade de suas referências, como aquelas que dizem respeito ao ambiente e às práticas ditatoriais, à religião vodu, à realidade insular e à língua crioula haitiana.…”
Section: Introductionunclassified
“…(FERREIRA, 2006). Mostramse como um grito de basta a tantas intolerâncias e discriminação para com um grupo de pessoas que possuem características diferentes das de um grupo dominador.…”
Section: -Das Matrizes Corporaisunclassified
“…(FERREIRA, 2006 Embora o termo negritude desperte divergências ao longo de sua existência, observa-se que é uma palavra, em nossa realidade brasileira, que nos serve para reavivar e compartilhar a africanidade que chegou a nosso país.…”
Section: A Indumentária E Adereçosunclassified
“…50 Seu exercício de análise consiste em evidenciar o problema a partir "de sua externalidade, no plano do contato que estabelece com o seu objeto, com o seu campo de aplicação" para dessa forma "buscar o poder naquele exato ponto no qual ele se estabelece e produz efeitos" (SCHUCMANN,p.61, 2020).Frankenberg (2004), por sua vez, demonstra o caráter modelar desse constructo conforme os diferentes contextos histórico-culturais. Assim sendo, a branquitude é:(...) produto da história e é uma categoria relacional.…”
unclassified