2015
DOI: 10.1590/1984-0292/919
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Mulheres em cargos profissionais de chefia: o paradoxo da igualdade

Abstract: IntroduçãoO artigo aqui apresentado foi construído a partir de informações obtidas em uma pesquisa realizada no ano de 2009, originalmente apresentada como Trabalho de Conclusão de Curso da Psicologia, ao Centro Universitário Barriga Verde-UNIBAVE. Na ocasião, a referida pesquisa teve como objetivo geral verificar os sentidos produzidos por mulheres que ocupam cargos de chefia em indústrias de uma cidade do sul de Santa Catarina, Brasil, e seguiu o modelo de pesquisa qualitativa proposto por González Rey (2005… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2

Citation Types

0
0
0
2

Year Published

2021
2021
2022
2022

Publication Types

Select...
2

Relationship

0
2

Authors

Journals

citations
Cited by 2 publications
(2 citation statements)
references
References 3 publications
(5 reference statements)
0
0
0
2
Order By: Relevance
“…Em outras palavras, as mulheres, no contexto da TI, precisariam demonstrar competência superior à dos homens, porque há uma expectativa social de que esse tipo de serviço é mais bem executado pelo sexo masculino. Essa perspectiva é reforçada por Galvane et al (2015), ao afirmarem que existem atividades classificadas historicamente como femininas ou masculinas, marcadas por características específicas e atribuídas, muitas vezes, a partir de habilidades consideradas inatas, reiterando uma visão essencialista de que homens nasceram para determinadas funções enquanto mulheres nasceram para outras. Nesse sentido, as falas demonstram a construção social que direciona comportamentos e a escolha de áreas de interesse, como o caso da TI.…”
Section: Resultsunclassified
See 1 more Smart Citation
“…Em outras palavras, as mulheres, no contexto da TI, precisariam demonstrar competência superior à dos homens, porque há uma expectativa social de que esse tipo de serviço é mais bem executado pelo sexo masculino. Essa perspectiva é reforçada por Galvane et al (2015), ao afirmarem que existem atividades classificadas historicamente como femininas ou masculinas, marcadas por características específicas e atribuídas, muitas vezes, a partir de habilidades consideradas inatas, reiterando uma visão essencialista de que homens nasceram para determinadas funções enquanto mulheres nasceram para outras. Nesse sentido, as falas demonstram a construção social que direciona comportamentos e a escolha de áreas de interesse, como o caso da TI.…”
Section: Resultsunclassified
“…No entanto, o que se deve enfocar aqui são as articulações femininas específicas para lidar com o contexto masculinizado. Conforme Galvane et al (2015), indivíduos tendem a adotar estereótipos da categoria a que pertencem como forma de se sentir parte de determinado grupo e obter força suficiente para reivindicar espaços. Nesse sentido, ao serem questionadas sobre as características que elas consideram que facilitam o trabalho na TI, uma das entrevistadas revelou ter que adotar uma postura masculina para impor respeito.…”
Section: Resultsunclassified