This study aimed to assess the associations between mental health conditions, individual and job characteristics and sleep disturbances among firefighters. Of 303 participants, 51.2% reported sleep disturbances. Psychological distress and psychosomatic disturbances were significantly associated with sleep disturbances. Suicidal ideation, unhealthy alcohol use and time as a firefighter were also associated with sleep disturbances but at a borderline level of significance (0.05 < p < .085). These findings may be related to the psychological and physical hazards of firefighting and indicate the importance of research on associated professions.
Background: Stigma underpins unfavorable attitudes toward many traditionally underserved groups in health care. Although training for Screening, Brief Intervention, and Referral to Treatment (SBIRT) has been shown to change provider attitudes, none have to date examined the effectiveness of training modules that directly address stigma toward drug users. The aim of this paper is to evaluate the impact of SBIRT training plus the addition of 2 anti-stigma training modules on stigma regarding drug use and drug users among Brazilian health professionals. Participants included community health workers, nursing assistants, nurses and other health professionals.
Methods:A pretest-posttest wait-list design with intervention and comparison cities. The follow-up was 3 months. Participants included 95 primary health care professionals, of whom 54 received SBIRT training plus training in two anti-stigma modules (intervention group) and 41 received assessments only (comparison group). The posttest was administered 3 months following the training. Baseline and outcome included validated and non-validated measures of general attitudes and beliefs about drug users. In addition, participants responded to vignettes designed to assess stigma in the context of ethical issues, which assessed how much participants attributed responsibility for the onset and resolution of substance abuse to the patients themselves-the degree to which they "moralized" drug use.Results: There were marked baseline differences between experimental and comparison communities. However, nearly all (range 72%-90%) providers held a uniformly high "moralized" view of drug dependence. These attributions were not changed by the trainings. Likewise, there were no significant differences between intervention and control groups when we examined how much their stigma toward drug users changed after the anti-stigma module.Conclusions: This preliminary study found no intervention effects; it did find, however, that most professionals blamed drug users for their addiction. Because SBIRT seeks to embed intervention into settings that have historically overlooked and undertreated substance abuse, we believe that future research is warranted in order to better understand and address stigma. Research could explore what predicts stigmatized views of drug users, and what sorts of interventions reduce stigma.
A atribuição de características indesejáveis a alguém pode conduzir à rejeição da pessoa rotulada, ocasionando o distanciamento social. O presente estudo teve como objetivos, avaliar as diferenças entre o desejo de distanciamento social dos profissionais de saúde da cidade de Juiz de Fora-MG, Brasil, em relação aos dependentes de álcool, maconha e cocaína, e possíveis relações entre o desejo de distanciamento social em cada um dos casos e variáveis sociodemográficas desses profissionais. Os resultados demonstraram que o distanciamento social foi maior para o dependente de cocaína, não havendo diferença significativa entre os escores das escalas para dependentes de álcool e maconha. Os julgamentos de distância social foram independentes de qualquer característica sociodemográfica da amostra, com exceção do aspecto "nível profissional" em relação ao dependente de álcool. O estudo do desejo de distância social dos profissionais de saúde pode contribuir para a implementação de estratégias de melhora dos serviços.
IntroduçãoO uso de álcool e outras drogas tem sido problematizado em várias esferas da sociedade brasileira. As consequências do abuso destas substâncias são múltiplas e percebidas em vários setores. Por afetar tanto a saúde individual quanto a coletiva, este fenômeno exige uma abordagem que agregue prevenção, tratamento, organização de práticas e serviços assistenciais e formulação de políticas públicas específicas 1 . Entretanto, no setor da saúde, a formação profissional para atuação com os problemas relacionados ao uso de drogas é deficitária, baseada no saber médico, enfocando a dependência e não priorizando a prevenção [2][3][4][5] . Esse descompasso entre a relevância da temática e a qualificação insuficiente denota a importância de propostas de formação profissional, fornecendo, aos usuários e familiares, cuidados adequados.Além do campo da saúde, o abuso de drogas está entre os principais problemas identificados pelos profissionais do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) 6 . Em função do avanço das políticas de assistência social e suas capacidades institucionais, os serviços do SUAS oportunizam a realização de abordagens preventivas, encaminhamentos de usuários para tratamento, bem como a assistência e o suporte a familiares 6 . Nesse sentido, é importante que os profissionais dos dispositivos socioassistenciais também estejam capacitados para atender às demandas relacionadas ao uso indevido de drogas.
Diversas pesquisas têm abordado o tema estigma social e suas implicações na vida dos estigmatizados. Uma vez que o alcoolismo e problemas relacionados ao uso de álcool configuram-se como um dos principais problemas de saúde pública da América Latina, o presente artigo teve como objetivo realizar uma pesquisa bibliométrica de artigos científicos sobre os temas estigma social, estereotipagem e alcoolismo. Os artigos foram pesquisados em quatro bancos de dados LILACS (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), PsycInfo, PubMed e SciELO, entre 1997 e 2007, utilizando os descritores: stigma, stereotyped attitudes, stereotyping e alcoholism. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, nove artigos foram analisados. Demonstrou-se que a área ainda não apresenta convergência de objetivos, instrumentos e população, sinalizando a não existência de uma metodologia consolidada para mensurar estigma. Ademais, a literatura sobre o tema não vem crescendo como esperado, sendo necessário maior investimento em pesquisas para desenvolvimento de estratégias de prevenção e reabilitação.
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