Substance use disorder is one of the most stigmatized health conditions. Stigma internalization is one of the main consequences of the stigmatization process, and it is associated with lower self-esteem and self-efficacy and worse recovery prospects. It may also bring guilt, hopelessness, anxiety, self-devaluation, and depression. This study investigated self-stigma among substance dependents who sought treatment, testing the construction of a psychosocial model for understanding this phenomenon. Individual interviews were conducted at the Psychosocial Care Center for Alcohol and Drugs at Juiz de Fora, Brazil. Data were subjected to exploratory statistical analysis, using descriptive and standard deviation. Three explanatory models of self-stigma were tested: the sociodemographic model, including variables such as gender, religious practice, education, marital status, employment status, and involvement in illicit activities; the psychological model, with variables related to symptoms of depression, self-esteem, and hope; and the psychosocial model, which included all sociodemographic and psychological variables. The sample was composed by 461 individuals. The results supported the hypothesis that the psychosocial model would have greater explanatory power of self-stigma among substance dependents. An association between self-stigma and the sociodemographic variables and the type of substance used was confirmed. Depressive symptoms contributed to higher scores on self-stigma. Stigma may be a barrier to access to health care, treatment, social research, social inclusion, and recovery opportunities. Interventions and treatment models that are able to reduce self-stigma would have the potential to contribute toward a reduction in the negative impacts associated with substance use disorder.
Resumo O objetivo foi avaliar o consumo de álcool e variáveis sociodemográficas relacionadas a ele em pacientes da Atenção Primária à Saúde (APS). Os pacientes responderam ao AUDIT e a uma entrevista estruturada. Participaram 371 pacientes entre 18 e 85 anos. De acordo com o AUDIT, 81,9% eram abstêmios/uso de baixo risco, 12,7% faziam uso de risco, 1,1% uso nocivo e 4,3% eram prováveis dependentes. O uso de álcool relacionou-se à religião e outras características sociodemográficas. Foram apontados fatores específicos dos pacientes, contribuindo para o auxílio em políticas públicas, práticas preventivas e melhoria da saúde da comunidade. Palavras-chave: alcoolismo, religião, atenção primária à saúde USO DE BEBIDA ALCOHÓLICA, RELIGIÓN Y OTRAS CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS EN PACIENTES DE LA ATENCIÓN PRIMARIA A LA SALUD-JUIZ DE FORA, MG, BRASIL-2006 Resumen El objetivo fue evaluar el consumo del alcohol y las variables sociodemográficas relacionadas en pacientes de la Atención Primaria a la Salud (APS). Los pacientes contestaron al AUDIT y a un cuestionario. Participaron 371 pacientes entre 18 y 85 años. De acuerdo con el AUDIT, el 81,9% era abstemio o el uso que hacían del alcohol era de bajo riesgo; el 12,7% hacían el uso de riesgo, el 1,1% el uso nocivo y el 9,3% era probable dependiente. El uso del alcohol fue relacionado con la religión y otras características sociodemográficas. Este estudio puede ser útil para elaborar políticas públicas y prácticas preventivas de salud. Palabras clave: alcoholismo, religión, atención primaria a la salud
Interventions to reduce stigma related to people who use drugs can improve their quality of life and adherence to treatment. This review aimed to identify and analyze studies on interventions to reduce the stigma related to people who use drugs. Searches were performed in the following databases, without period delimitation: PubmMed, APA PsycNET, ScienceDirect, Web of Science, and VHL. Considering secondary referencing, we identified a total of 5,488 records. This review covered 28 articles and was based on PRISMA. Although target audiences comprising students and health professionals were predominant, as well as the use of quantitative methods, sample size and interventions varied among studies. The selected studies present considerable methodological limitations. We concluded that no evidence confirms the effectiveness of the proposed interventions and which of them should continue to be applied for this specific aim. It is essential to invest in approaches other than those traditionally adopted.
RESUMO -Esse estudo teve como objetivo validar a escalaO processo de estigmatização tem sido apontado como profundamente danoso a algumas condições de saúde estigmatizadas na cultura dominante atual (Kanter, Rusch, & Brondino, 2008;Ritsher, Otilingam, & Grajales, 2003). Em termos gerais, a estigmatização ocorre quando as pessoas distinguem e rotulam diferenças pessoais e, por meio das crenças compartilhadas culturalmente, as pessoas rotuladas são compreendidas como possuidoras de características indesejáveis; em seguida, confirma-se um grau de separação e desvalorização em relação ao grupo estigmatizado (Link & Phelan, 2001).No que se refere às consequências do estigma para os indivíduos estigmatizados, o principal impacto é a internalização do estigma, fenômeno denominado estigma internalizado ou auto-estigma. De uma perspectiva sócio-cognitiva, a internalização do estigma ocorre à medida que o indivíduo torna-se consciente dos estereótipos negativos que as outras pessoas endossam (consciência dos estereótipos), concorda pessoalmente com esses estereótipos (concordância com estereótipos) e aplica esses estereótipos a si mesmo (Corrigan, Watson, & Barr, 2006). Livingston e Boyd (2010) complementam o conceito se referindo ao estigma internalizado como um processo subjetivo, embutido dentro de um contexto sociocultural, que pode ser caracterizado por sentimentos negativos (sobre si), comportamentos maladaptativos, transformação de identidade ou endossamento do estereótipo, resultados das experiências e percepções de um indivíduo ou antecipação de reações sociais negativas com base em seu transtorno mental.A relação entre estigma internalizado e suas implicações não é linear, sendo melhor compreendida como um círculo repetitivo, no qual, aspectos da recuperação no tratamento são bloqueados assim como diversas esferas da vida do indivíduo são afetadas, resultando em percepções subjetivas de se sentir desvalorizado e marginalizado (Verhaeghe, Bracke, & Bruynooghe, 2008). O processo de internalização do estigma torna-se, portanto, central para as condições
IntroduçãoO uso de álcool e outras drogas tem sido problematizado em várias esferas da sociedade brasileira. As consequências do abuso destas substâncias são múltiplas e percebidas em vários setores. Por afetar tanto a saúde individual quanto a coletiva, este fenômeno exige uma abordagem que agregue prevenção, tratamento, organização de práticas e serviços assistenciais e formulação de políticas públicas específicas 1 . Entretanto, no setor da saúde, a formação profissional para atuação com os problemas relacionados ao uso de drogas é deficitária, baseada no saber médico, enfocando a dependência e não priorizando a prevenção [2][3][4][5] . Esse descompasso entre a relevância da temática e a qualificação insuficiente denota a importância de propostas de formação profissional, fornecendo, aos usuários e familiares, cuidados adequados.Além do campo da saúde, o abuso de drogas está entre os principais problemas identificados pelos profissionais do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) 6 . Em função do avanço das políticas de assistência social e suas capacidades institucionais, os serviços do SUAS oportunizam a realização de abordagens preventivas, encaminhamentos de usuários para tratamento, bem como a assistência e o suporte a familiares 6 . Nesse sentido, é importante que os profissionais dos dispositivos socioassistenciais também estejam capacitados para atender às demandas relacionadas ao uso indevido de drogas.
A atribuição de características indesejáveis a alguém pode conduzir à rejeição da pessoa rotulada, ocasionando o distanciamento social. O presente estudo teve como objetivos, avaliar as diferenças entre o desejo de distanciamento social dos profissionais de saúde da cidade de Juiz de Fora-MG, Brasil, em relação aos dependentes de álcool, maconha e cocaína, e possíveis relações entre o desejo de distanciamento social em cada um dos casos e variáveis sociodemográficas desses profissionais. Os resultados demonstraram que o distanciamento social foi maior para o dependente de cocaína, não havendo diferença significativa entre os escores das escalas para dependentes de álcool e maconha. Os julgamentos de distância social foram independentes de qualquer característica sociodemográfica da amostra, com exceção do aspecto "nível profissional" em relação ao dependente de álcool. O estudo do desejo de distância social dos profissionais de saúde pode contribuir para a implementação de estratégias de melhora dos serviços.
ResumoConsiderando os impactos negativos da internalização do estigma para a vida do indivíduo, e as possíveis caracterís-ticas protetoras do suporte social para o enfrentamento da condição, objetivou-se realizar uma revisão sistemática da literatura acerca da relação entre estigma internalizado e suporte social, e suas implicações para a saúde. As buscas foram realizadas nas bases PsycInfo, Pubmed, Scopus e Web of Science. A amostra foi composta por 13 estudos que preencheram os critérios de inclusão. Os resultados apresentaram evidências de uma relação negativa entre estigma internalizado e suporte social, considerando o suporte social como uma possível estratégia de enfrentamento ao estigma internalizado, destacando o seu efeito protetor ao amenizar as consequências negativas de eventos estressantes sobre o bem-estar físico e psicológico.Palavras-chave: estigma; suporte social; saúde. AbstractImplications of the relationship between internalized stigma and social support for health: A systematic review of the literature. Considering the negative impact of the internalization of stigma for the life of an individual, and the possible protective characteristics of social support for coping with the condition, the aim of this study was to conduct a systematic review of the literature about the relationship between internalized stigma and social support, and its implications for health. Searches were conducted in PsycInfo, Pubmed, Scopus and Web of Science databases. Th e sample consisted of 13 studies that met the inclusion criteria. Results showed evidence of a negative relationship between internalized stigma and social support, presenting social support as a possible coping strategy for internalized stigma, highlighting its protective eff ect to mitigate the negative consequences of stressful events on physical and psychological well-being.Keywords: stigma; social support; health. ResumenImplicaciones de la relación entre el estigma internalizado y apoyo social para la salud: Una revisión sistemática de la literatura. Teniendo en cuenta los efectos negativos de la internalización de lo estigma para la vida del individuo, y las posibles características de protección de lo apoyo social para hacer frente a la situación, este artículo tiene como objetivo revisar sistemáticamente la literatura sobre la relación entre el estigma internalizado y el apoyo social y sus implicaciones para la salud. Las búsquedas se realizaron en las bases de datos PsycInfo, Pubmed, Scopus y Web of Science. La muestra consistió en 13 estudios que cumplían los criterios de inclusión. Los resultados mostraron evidencia de una relación negativa entre el estigma internalizado y el apoyo social, teniendo en cuenta el apoyo social como una posible estrategia para hacer frente al estigma internalizado, destacando sus efectos protectores para mitigar el impacto negativo de los acontecimientos estresantes en el bienestar físico y psicológico.Palabras clave: estigma; apoyo social; salud.
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