Mothers/companions of children with cancer: apprehension of the hospital culture

Abstract

Objectives: To analyze the apprehension of hospital culture by mothers/companions of children with cancer and discuss the construction of symbolic systems by mothers and their implications for the practice of pediatric nursing. Methods: This is a qualitative study. Twelve mothers who accompanied their children with cancer admitted to the Pediatric Intensive Care Unit participated in the non-directive group interviews. The theoretical framework is linked to the concept of culture by Clifford Geertz.The data collected were submitted to thematic analysis. Results: Mothers establish interaction in the hospital, acquire technical knowledge and scientific terminologies and apprehend the care recover their autonomy with the hospitalized child. They build significant symbols such as: leadership, decision making and search for information. Conclusion: Cancer makes mothers/ companions strong enough to create symbolic systems that help them survive in the hospital environment. The nursing staff should help these mothers recover their autonomy.Keywords: Hospitalized Child; Neoplasms; Pediatric Intensive Care Units. resumoObjetivos: Analisar a apreensão da cultura hospitalar pelas mães/acompanhantes e discutir a construção dos sistemas simbólicos pelas mães e suas implicações para a prática de enfermagem pediátrica. Métodos: Trata-se de um estudo qualitativo. Doze resumen Objetivo: Analizar la aprehensión de la cultura hospitalaria por madres/cuidadores y discutir la construcción de los sistemas simbólicos de las madres y sus implicaciones para la práctica de enfermería pediátrica. Métodos: Estudio cualitativo. Doce madres que acompañaban a sus niños hospitalizados en la Unidad de Cuidados Intensivos Pediátrica participaron de la entrevista no directiva de grupo. El marco teórico se vincula con el concepto de cultura de Clifford Geertz y los datos fueron sometidos al análisis temático. Resultados: Las madres establecen la interacción en el hospital, adquieren conocimientos técnicos y terminologías científicas y aprehenden los cuidados, rescatando su autonomía con los niños. Construyen símbolos significativos como: liderazgo, toma de decisiones y la búsqueda de información. Conclusión: El cáncer hace que las madres/cuidadores queden suficientemente fuertes para crear los sistemas simbólicos que ayudan a sobrevivir en el entorno hospitalario. El personal de enfermería debe ayudar estas madres a rescatar su autonomía.

Processo De Hospitalização: Significados Dos Familiares De Indivíduos Em Tratamento Oncológico

“…O distanciamento do acompanhante de seus próprios familiares o leva para interações com pessoas que convivem agora no mesmo ambiente que o seu, no qual compartilham saberes, fé e alimentos, facilitando o sentimento de pertencimento (21) . Ao construírem estas relações com pessoas que compartilham da mesma rotina e da mesma vivência, encontram maneiras de lidar com a nova realidade, apoiando e auxiliando uns aos outros para superar os momentos de angústia, ansiedade e medo (22) .…”

Avaliação do funcionamento familiar de crianças e adolescentes com doença crônica

“…Na análise de correspondência, uma das variáveis em destaque foi o recebimento de apoio, relacionado-se ao melhor funcionalidade familiar. O apoio ofertado a família, seja ele financeiro, emocional ou até de divisão de tarefas e revezamento nas hospitalizações, contribui para a família manter uma homeostase, fortalecendo o cuidador para o enfrentamento de situações estressantes que possam influenciar na dinâmica familiar 21,24 .…”

Vivência familiar da criança hospitalizada com câncer

“…A falta de informação dos profissionais desencadeia nas mães sentimentos de incertezas e dúvidas, que pode diminuir,desde que a equipe de enfermagem escute as queixas, temores das famílias, incluindo-as nos cuidados, melhorando, assim, a relação de confiança entre a equipe e a família (9,20) . Ademais, a crescente ênfase à família, no contexto hospitalar, traz preocupações em como ela é percebida pela equipe de saúde, pensandoa como um sistema que não pode ser dissociado no cuidado à criança hospitalizada com câncer.…”