“…Essa proposta enfatiza o domínio de produção dos sistemas de marketing reconhecendo a entrada do consumidor na forma da demanda, mas como os produtos interagem socialmente, então há um valor simbólico que é consumido em concomitância com o consumo dos bens e serviços (Kadirov e Varey, 2011). Esse simbolismo muda no tempo, e as necessidades dos consumidores acompanham essa mudança, o que traz uma onda de inovação tecnológica que por sua vez cria novas necessidades, fazendo evoluir em complexidade os padrões de troca envolvendo assim, indivíduos e comunidades que interagem no espaço e no tempo trazendo cada vez mais diversidade de consumo de bens e serviços comercializados, criando dessa forma um crescimento endógeno da sociedade (Bharadwaj et al, 2005), e, do bem-estar dela, uma vez que a experiência social associada à troca, seja ela simples ou sofisticada, é muitas vezes prazerosa e uma parte valiosa da transação (Layton, 2011) A entrega de um padrão de vida ou qualidade de vida para os participantes e as comunidades de que fazem parte, é uma consequência da acessibilidade, qualidade e relevância dos produtos, serviços, experiências e ideias criados pelos sistemas de marketing, já que suas operações terão impactos no meio ambiente, nas instituições sociais, na vida social, no bem-estar, na política, e nos valores religiosos dentre outros (Layton, 2009), uma vez que na sociedade moderna tudo quanto é consumido, só o é como consequência de uma relação de troca, demonstrando a força do papel do marketing na sociedade cujo objetivo é permitir que as necessidades da vida sejam atendidas e com mais conforto, trazendo maior dinamismo para a sociedade, contribuindo tanto no crescimento contínuo quanto no progresso (Leite et al, 2015). E nem poderia ser diferente, pois marketing Valcir Marcilio Farias necessariamente fala de pessoas (Lerman e Shefrin, 2015), e de suas necessidades em produtos e serviços.…”