2014
DOI: 10.4000/sociologico.886
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Militarização e direitos humanos: gramáticas em disputa nas políticas de segurança

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“…A figura do criminoso sendo impedido de receber a imagem de vítima é antiga, segundo a antropóloga brasileira Ana Paula Mendes de Miranda (2014) essa noção teria sido reforçada na ditadura civil-militar brasileira Nesse caso noticiado, que ocorreu no bairro Monte Cristo em maio de 2020, o jovem não teria sido assassinado, mas "acabou morto", explicitando a linguagem que limpa a imagem da polícia. Mesmo matando uma pessoa, o personagem policial-criminoso recebe um tratamento de imagem privilegiado pela mídia catarinense; ele comete crimes, mas não é "bandido".…”
Section: O Monstro Morto Dos Jornaisunclassified
“…A figura do criminoso sendo impedido de receber a imagem de vítima é antiga, segundo a antropóloga brasileira Ana Paula Mendes de Miranda (2014) essa noção teria sido reforçada na ditadura civil-militar brasileira Nesse caso noticiado, que ocorreu no bairro Monte Cristo em maio de 2020, o jovem não teria sido assassinado, mas "acabou morto", explicitando a linguagem que limpa a imagem da polícia. Mesmo matando uma pessoa, o personagem policial-criminoso recebe um tratamento de imagem privilegiado pela mídia catarinense; ele comete crimes, mas não é "bandido".…”
Section: O Monstro Morto Dos Jornaisunclassified
“…The contradicting views of human rights and the police in Rio de Janeiro have been considered especially radical (Miranda 2014;Leandro and Figueira 2014;Cano 2006) by ethnographic perspectives pointing towards the many transgressions and violations and highlighting the tensions and paradoxes revealed through daily work. It is thus a fertile ground to study the strains, intersections and junctions that emerge when contemporary police forces interact with their public.…”
Section: Violence Human Rights and Police Work: Paradigmatic Entanglmentioning
confidence: 99%
“…Além disso, acrescenta-se aos argumentos de que os operadores de segurança pública seriam adversários dos direitos humanos o fato de a maior parte deles pertencer a instituições militares, uma vez que a militarização é tratada como antagônica aos ideais de pacificação da sociedade e respeito às liberdades individuais, sendo frequentemente vista como ritualística institucional para a guerra, inapta para o tratamento para com a segurança da comunidade. A militarização das instituições é vista, muitas vezes pelos que estão de fora, como ritual para o enfrentamento de inimigos, não de compatriotas que estão ou estiveram em confronto com a lei (MIRANDA, 2014). Do outro lado, dentro das instituições, há que ser considerar a necessidade de visualizar os membros das corporações militares de segurança pública e os integrantes das demais como sujeitos de direitos e, portanto, também detentores de humanidade que deve ser vista em contextos sociais e laborais específicos.…”
Section: Introductionunclassified