2021
DOI: 10.22409/ensaios.v18.50197
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A monstruosidade de tudo que é negro

Abstract: O racismo - mais especificamente a antinegritude - é apresentado como um dos componentes para desenvolvimento da figura do monstro moderno através da história e de sua categorização como um ser matável desde a colonização. A partir do levantamento e da análise de notícias sobre mortes por violência em Santa Catarina, Brasil, e da análise do filme de horror A Transfiguração (2016), mostra-se como as narrativas influenciam a forma como o público reage à morte de pessoas reais e personagens fictícios, seja nas no… Show more

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“…Por outro lado, em Florianópolis, a política de produção de mortos age de forma sutil, se valendo da invisibilidade (Leite, 1991(Leite, , 1996 sustentada pela lógica da branquitude (Conceição, 2017) que não identifica a presença da população negra e pobre na cidade, tanto quanto impede que os processos por demandas de direitos e reconhecimento de cidadania por parte dessa população sejam reconhecidos como problema público (Alencar, 2019;Klinkerfus, 2021). Apesar das persistentes invisibilizações, procuro aprofundar as presenças e condições de existência dessa população em Florianópolis, de modo a expor como agenciamentos de morte e vida se expressam na gestão de um grupo específico: a população em situação de rua.…”
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“…Por outro lado, em Florianópolis, a política de produção de mortos age de forma sutil, se valendo da invisibilidade (Leite, 1991(Leite, , 1996 sustentada pela lógica da branquitude (Conceição, 2017) que não identifica a presença da população negra e pobre na cidade, tanto quanto impede que os processos por demandas de direitos e reconhecimento de cidadania por parte dessa população sejam reconhecidos como problema público (Alencar, 2019;Klinkerfus, 2021). Apesar das persistentes invisibilizações, procuro aprofundar as presenças e condições de existência dessa população em Florianópolis, de modo a expor como agenciamentos de morte e vida se expressam na gestão de um grupo específico: a população em situação de rua.…”
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