O concreto vem sendo objeto de vários estudos e pesquisas no intuito de melhorar suas propriedades, visando uma maior durabilidade e eficiência. Além disso, a manutenção e recuperação das obras civis tem ganhado destaque, uma vez que, manter estruturas em funcionalidade é economicamente mais viável. Na prática, é sabida a dificuldade de realização de ensaios destrutivos. Tendo em vista essa demanda, desenvolveu-se o presente trabalho para verificar a correlação dos resultados do ensaio não destrutivo de ultrassom e do ensaio destrutivo de compressão axial. Nesta pesquisa foram estudados três grupos de concretos, todos com o mesmo traço 1:2,5:3. Os corpos de prova (CPs) de referência foram moldados utilizando cimento portland, agregados e água. No segundo grupo foram adicionados 20g de aditivo superplastificante. No terceiro grupo, além do aditivo, houve acréscimo de Metacaulim em 1% sobre a massa de cimento. Os CPs foram aferidos em suas dimensões e massas nas idades de 7, 14, 21 e 28 dias. Também foram realizados ensaios de ultrassom nos dias 14, 21 e 28, sendo que na última idade, os CPs foram submetidos ao ensaio de compressão axial. Através da análise dos ensaios, constatou-se que o concreto com Metacaulim apresentou os maiores valores e provou-se que o ensaio de ultrassom pode ser utilizado como ferramenta de medida indireta da resistência do concreto. Logo, por se tratar de um ensaio de menor complexidade e impactos à estrutura, o ultrassom é recomendado para a aferição de resistência à compressão axial e poderá auxiliar no diagnóstico precoce de patologias, possibilitando uma maior durabilidade das estruturas.