2018
DOI: 10.1590/1982-3703000212034
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Masculinidades no Cárcere: Homens que Visitam suas Parceiras Privadas de Liberdade

Abstract: Resumo O abandono de mulheres no cárcere tem sido documentado por pesquisadores do Brasil. A ausência mais apontada é dos homens que têm parceiras encarceradas. Não por acaso, nenhuma pesquisa específica sobre esses sujeitos foi encontrada na literatura nacional e internacional. Visando suprir, em parte, essa lacuna bibliográfica, foram investigados os cônjuges que frequentam duas penitenciarias femininas em dias de visitas. Através das lentes de gênero, buscou-se compreender os significados atribuídos por ele… Show more

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“…Tais relatos sobre o abandono afetivo, principalmente por parte de maridos/companheiros, são comumente encontrados na literatura científica. As razões para tanto são diversas e vão desde expectativas sociais que recaem sobre os homens como manter relações sexuais frequentes, o que não ocorre em relações que envolvem pessoas em restrição de liberdade (Lermen;Silva, 2018), até o estigma de ter uma companheira presa (Souza, 2021). Para Goffman (1988), este último se explica em virtude de que possuir um indivíduo estigmatizado pode levar a sociedade a considerar que os indivíduos são um só.…”
Section: Violênciaunclassified
“…Tais relatos sobre o abandono afetivo, principalmente por parte de maridos/companheiros, são comumente encontrados na literatura científica. As razões para tanto são diversas e vão desde expectativas sociais que recaem sobre os homens como manter relações sexuais frequentes, o que não ocorre em relações que envolvem pessoas em restrição de liberdade (Lermen;Silva, 2018), até o estigma de ter uma companheira presa (Souza, 2021). Para Goffman (1988), este último se explica em virtude de que possuir um indivíduo estigmatizado pode levar a sociedade a considerar que os indivíduos são um só.…”
Section: Violênciaunclassified
“…Considerando o encarceramento feminino, as pesquisas têm evidenciado a pouca ocupação dos homens neste espaço, em especial dos companheiros das mulheres presas. Ao passo que nos presídios masculinos há uma intensa presença de mulheres visitantes (Guimarães et al, 2006), em especial de companheiras destes homens, nos presídios femininos identifica-se o abandono sofrido pelas mulheres presas (Lermen & Silva, 2018).…”
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