<b>Polaridades vivenciadas por estudantes de enfermagem na aprendizagem da comunicação: perspectivas do pensamento complexo/ Polarities experienced by nursing students in learning the communication: perspectives of thought complex<b>

Abstract

A comunicação é uma competência a ser alcançada na formação do enfermeiro. O objetivo deste estudo foi compreender as polaridades vivenciadas pelos estudantes de enfermagem no desenvolvimento da competência de comunicação. Estudo qualitativo compreensivo, tipo estudo de caso, realizado com 55 acadêmicos de um Currículo Integrado de enfermagem de uma universidade pública que tem a comunicação como um de seus temas transversais. A coleta de dados foi realizada por meio de grupos focais, que foram gravados, filmados, transcritos na íntegra e submetidos à análise de conteúdo. Os resultados foram discutidos de acordo com o pensamento complexo de Edgar Morin. Todos os preceitos éticos foram atendidos. Os resultados apontaram algumas polaridades vivenciadas no processo de ensino e aprendizagem da comunicação: teoria e prática, comunicação verbal e não verbal, silêncio e fala. Na perspectiva do pensamento complexo e do princípio dialógico, as dualidades apresentadas neste estudo, mesmo sendo aparentemente contraditórias, devem ser compreendidas como inseparáveis e complementares, de modo que seu entrelaçamento torne o ensino da comunicação mais abrangente e integrado.

Tendência empreendedora e comunicação interpessoal de estudantes de Enfermagem

“…This difference between students who perform paid activities and those who do not can be attributed to the fact that students with paid activity have access to different opportunities outside the classroom than those who do not work. This is because teaching communication in the classroom has limitations, especially in the relationship between theory and practice (26) .…”

<b> Desvelando ações e interações de enfermeiros docentes na gestão do ensino/ Unveilingactions and interactions of nursing professors in teaching management

“…Sendo assim, a gestão do ensino mediada pelo enfermeiro docente e gestor deve proporcionar que a sala aula seja um espaço de conexão, diálogo, construção do saber, de mediação do conhecimento, a partir da contextualização e da problematização da realidade, com a participação ativa e reflexiva de ambos, docentes e discentes, por meio de uma troca mútua, com momentos de produção individual e coletiva. Desta forma, é imprescindível que os enfermeiros docentes sintam-se empenhados a aprofundar e ampliar suas competências e habilidades profissionais e pessoais sob uma perspectiva ética, social, plural, humana, solidária e que abandonem práticas reducionistas, a fim de avançar para o pensamento e atitudes que abrangem e integram, no sentido da construção compartilhada de significados e valores (20,21) .…”

Effective communication in the nurse-patient relationship in the light of Transcultural Interprofessional Practice model

“…Já a forma não verbal acontece por meio de gestos, ações ou expressões faciais, que conotam alguma informação. A comunicação verbal é comumente a mais cognoscível, sendo notável na relação entre enfermeiro e paciente (3) e utilizada para validar a comunicação não verbal -pois nem sempre esta é compreendida (4) .…”