Linfoma canino: papel do meio ambiente

Abstract

Dagli, cuja elegante competência me impulsionou a seguir com o coração determinado pelos tortuosos caminhos da vida e da profissão. Agradeço-a como uma filha agradece a mãe, ao olhar para trás e perceber seu apoio constante, sua confiança, sua inteligência e sua disposição direcionados a mim, seja nos momentos de tranquilidade e alegria, seja nos de conturbada turbulência. Minha sempre verdadeira admiração pela mistura de força, generosidade, respeito, equilíbrio e delicada perseverança que sua presença representa. Ao Prof. Dr. Ricardo Augusto Dias, pela atenção e pela co-orientação para o desenho do estudo, para a estatística e para o geoprocessamento. Á Marguiti, pela ajuda incessante no laboratório, sempre com otimismo, eficácia e boa vontade, cujas qualidades me inspiram e cuja amizade passei a estimar. À bolsista de iniciação científica Danielle Zanini, a qual contribuiu muito para a pesquisa do questionário epidemiológico. À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), pela concessão da bolsa de doutorado e pelo apoio financeiro para a realização desta pesquisa.

Linfoma Com Manifestações Periorbitais Em Um Cão Da Raça Fox Americano – Relato De Caso

“…O animal apresentou resposta clínica favorável ao tratamento, notando-se a remissão completa dos sinais clínicos e oftálmicos neoplásicos, corroborando com outros autores (10), que afirmam que uma remissão completa ocorre em 60 a 80 % dos cães com linfoma, tratados com quimioterapia. A classificação histológica, estadiamento clínico da neoplasia, protocolo quimioterápico adotado e tempo de tratamento influenciam diretamente o período de sobrevida e prognóstico do paciente (7).…”

Aspectos epidemiológicos, clínicos e anatomopatológicos do linfoma folicular em cães

“…Por outro lado, essa é uma das formas de linfoma mais raras em cães, perfazendo apenas 0,6% a 7,5% dos casos (Valli et al 2006, Guija de Arespacochaga et al 2007, Ponce et al 2010, Food-Kinapik et al 2013. Por serem animais de companhia e, por consequência, sofrerem as mesmas influências ambientais que os humanos, os cães têm sido frequentemente considerados como um modelo para estudo dos linfomas não Hodgkin, em especial no que se refere à etiologia e à terapia (Vezzali et al 2010, Ponce et al 2010, Kimura 2012. A fim de entender melhor essa marcante diferença na prevalência do linfoma folicular entre humanos e cães, características epidemiológicas, clínicas, morfológicas, fenotípicas e genéticas desse tumor devem ser estudadas.…”

Estudo da metilação global do DNA no sangue periférico de cães sadios e cães com câncer

“…Apesar da etiologia do linfoma ser provavelmente multifatorial e desconhecida, a exposição a herbicidas contendo ácido 2-4 diclorofenoxiacético, pesticidas, incineradores de lixo, regiões poluídas e resíduos radioativos têm sido considerados como indicadores de risco para a doença (HAYES, et al, 1991;TAKASHIMA-UEBELHOER, et al, 2012;PASTOR, et al, 2009;ZANINI, et al, 2013;KIMURA, 2012;REIF, et al, 1995). Aberrações cromossômicas, mutações genéticas somáticas e germinativas, expressão alterada de oncogene/ gene supressor tumoral e alterações epigenéticas são reportadas em cães.…”