Levantamento de raças do agente causador do míldio da alface no Estado de São Paulo em 2012 e 2013

Abstract

RESUMO A alface é, entre as hortaliças folhosas, a mais importante economicamente para o Brasil. No inverno, com baixas temperaturas e com molhamento foliar, o míldio da alface, doença causada pelo agente etiológico Bremia lactucae, ocorre em praticamente todas as regiões de cultivo desta hortaliça, sendo considerada uma das doenças foliares mais severas da cultura. O objetivo deste trabalho foi identificar as raças de B. lactucae no ano de 2012 e 2013 que ocorreram nas principais regiões produtoras do Estado de São Paulo, como: Ribeirão Preto, Jaboticabal, Pirangi, Catanduva, São José do Rio Preto, Atibaia, Salesópolis, Biritiba Mirim, Mogi das Cruzes, Campinas, Itapira, Mogi Mirim, Cândido Mota, Presidente Prudente, Echaporã, Assis, Marília, Botucatu e Bauru. Durante o mês de julho/agosto de 2012 e 2013, coletaram-se amostras de folhas de alface com sintomas de míldio, sendo que, em cada amostra coletada, as estruturas do patógeno referiram-se a um isolado. Os esporângios foram multiplicados na cultivar suscetível Solaris, com posterior inoculação nas cultivares diferenciadoras, realizando-se as avaliações no 12º dia do aparecimento da primeira esporulação na cultivar suscetível ‘Green Tower’ (Dm-0), conforme o código “Sextet”. Em 2012, foi determinado dois novos códigos, identificando duas novas raças, SPBl:10 (63/31/02/00) e SPBl:11 (63/63/18/00). Em 2013, uma nova codificação foi determinada (63/31/18/00), à qual propôs a denominação de SPBl:12. Os genes Dm-14 e Dm-15, e os fatores de resistência FR-17, FR-18, FR-36, FR-37 e FR-38 conferem resistência a essas novas raças identificadas. Recomenda-se, portanto, em programas de melhoramento genético de alface, a utilização dos fatores FR-17, FR-18 e FR-38 como fontes de resistência para novas cultivares desenvolvidas para cultivo no Estado de São Paulo, por conferirem resistência a todas as 12 raças já identificadas.

VERTICAL AND HORIZONTAL RESISTANCE OF F5:6 PROGENIES OF CAROTENOID-BIOFORTIFIED LETTUCE TO Bremia lactucae

“…Some isolates that are present in one area can infect lettuce cultivars from another area, even if they have resistance genes (MAISONNEUVE, 2011). This may be because of the fact that several virulence phenotypes of B. lactucae have been identified so far in Brazil (NUNES et al, 2016).…”

“…The three virulence phenotypes of B. lactucae (63/63/51/00, 63/31/19/00 and 63/63/19/00) used were from the "Júlio de Mesquita Filho" Júlio de Mesquita Filho State University Paulista. These are the most common and important virulence phenotypes in Brazil (CASTOLDI et al, 2012;NUNES et al, 2016;FRANCO et al, 2021). For each of the three B. lactucae virulence phenotypes, a separate experiment was performed with three replicates.…”

Resistance of lettuce downy mildew’s differential cultivars to root-knot nematodes

“…For Belgium, 'NunDm15' may also be exploited for resistance to downy mildew (Van Hese et al, 2016). In Brazil, in a study made by Nunes et al (2016), it is recommended to use the Dm18 and FR-38, conferred by the differentiating 'Colorado' and 'Argelès'. 'Argelès', 'Kibrille', 'Balesta', 'Colorado', 'Design', 'Bartoli' and 'NunDm15' can be used as source of resistance in lettuce breeding programs to confer resistance to M. javanica and lettuce mildew.…”

Atratividade De Iscas De Cana-De-Açúcar Enriquecidas Com Nitrogênio Para Cupins E Formigas

“…A alface (Lactuca sativa L.) pertence à família Asteraceae e ao gênero Lactuca, e são descritas mais de 100 espécies desse gênero. Esta hortaliça folhosa possui alta aceitação pelos consumidores, sendo considerada a asterácea mais produzida e consumida no mundo (NUNES et al, 2016;TOFOLI et al, 2014;CASTOLDI et al, 2011).…”

“…Considerando suas características para o consumo, a alface destaca-se pelo elevado teor de vitaminas A, B1, B2 e C, fibra, niacina, betacarotenos, folatos e minerais como cálcio, fósforo, magnésio, ferro, além de vários outros compostos bioativos benéficos para a saúde, com atividades anti-inflamatórias, de redução do colesterol e antibióticas (SOUZA et al, 2019;TOFOLI et al, 2014;NUNES et al, 2016).…”