“…(SILVA, 2005, p. 113-114).Entre brechas e negociações, o Samba, importante gênero musical da cultura afro-brasileira, mas considerado, durante anos, como algo menor, ganha espaço na indústria cultural, pois se trata de uma musicalidade popular em todo o país, passando a ser gravado por cantoras e cantores brancos como Carmen Miranda e Noel Rosa. Sobre as transformações do Samba no Rio de Janeiro no período de1917 -1933, Carlos Sandroni (2001, em sua obra Feitiço Decente, nos mostra o movimento pelo qual passou o próprio estilo musical já que, inicialmente, era -um estrangeiro no Rio de Janeiro, não apenas por sua localização social na roça‖ se opondo à característica urbana, principalmente da capital federal a época centralizada no Rio, mas também por sua localização geográfica em especial na Tropicalismo caracterizado como um movimento libertário e revolucionário, buscava se afastar um pouco do intelectualismo da Bossa Nova, a fim de aproximar a música brasileira dos aspectos da cultura popular, do samba, do pop, do rock, da psicodelia. Interessante observar que essa experiência estética aberta, sincrética e inovadora lançada pelos tropicalistas mudou não somente a música popular brasileira, mas o panorama da cultura em geral, em busca da modernidade do país.…”