“…Acredita-se que a sua implementação viabilizará maior acesso dos usuários aos serviços de saúde possibilitando melhores resultados no desafio imposto pelo avanço da obesidade e das DCNT.A implementação da linha de cuidados com o sobrepeso e obesidade requer equipe especializada e interprofissional, com a coordenação do cuidado pela APS, que deve estratificar o risco para a obesidade, estimular o autocuidado e destacar o papel do usuário/família no seu plano de cuidados interprofissional (REIS; PASSOS; SANTOS, 2018).Cabe, ainda a eSF o atendimento aos indivíduos com comorbidades associadas e o acompanhamento daqueles que foram submetidos a procedimentos cirúrgicos relacionados à obesidade, favorecendo o sucesso do tratamento(JAIME et al, 2018).Exige-se ainda a presença mínima combinada de antropômetro, balança de 200kg e equipe ampliada para o suporte diagnóstico e terapêutico da pessoa com sobrepeso e/ou obesidade. Para que a APS seja resolutiva no controle da obesidade, a dimensão estrutura deve ser adequada com cadeiras, rampas de acesso, entre outros itens.Além disto, o tamanho e composição das equipes, a oferta de serviços e ações adequadas, o acesso, desenhos de fluxos e contrafluxos são fundamentais para alcançar melhores resultados(LOPES et al, 2021) na atenção à obesidade, sendo indispensável a abordagem interprofissional para o sucesso do tratamento(CANUTO et al, 2021) Brandão et al (2020). relatam que a baixa adequação aos processos de trabalho na prática da VAN nas UBS/USF se deve, em parte, à falta de estrutura e equipamentos adequados, citando como exemplo a coleta de dados antropométricos realizados pela APS que é muito importante na prevenção e tratamento do excesso de peso.Apesar da potência da APS, há evidências científicas que demonstram dificuldades dos profissionais das unidades de saúde, para o manejo do sobrepeso/obesidade.…”