2014
DOI: 10.1590/0047-2085000000013
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Influência da família no consumo de crack

Abstract: RESUMOObjetivo: Dimensionar a contribuição de características de grupos familiares de usuários de crack tanto em situações de consumo quanto na promoção da cessação do uso da substân-cia. Métodos: Estudo observacional, transversal, misto, com delineamento quantitativo (estatísticas descritiva e analítica, por regressão de Poisson robusta) e qualitativo (análise temáti-ca de conteúdos de entrevistas individuais semiestruturadas). Resultados: Foram analisados dados oriundos de entrevistas com 519 usuários de cra… Show more

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“…Dados da Pesquisa Nacional sobre o uso do crack apontam que aproximadamente 10% dos usuários de crack e/ou similares utilizaram algum serviço de internação para tratamento de dependência química nos trinta dias anteriores à pesquisa (Bastos & Bertoni, 2014). Estudos brasileiros sobre usuários de crack em internação hospitalar relatam que tais pacientes já passaram por tratamentos anteriores, com dificuldade de acesso à internação e recaídas (Gabatz, Schmidt, Terra, Padoin, Silva, & Lacchini, 2013;Pedroso, Kessler, & Pechansky, 2013), destacando-se o fato de que a maioria desses constitui-se de homens (Dias, Araújo, & Laranjeira, 2011), sem diferir de forma significativa com relação à classe econômica e à intensidade e à frequência de uso do crack (Freire, Santos, Bortolini, Moraes, & Oliveira, 2012), com dificuldades familiares (Horta, Vieira, Balbinot, Oliveira, Poletto, & Teixeira, 2014;Moura, Benzano, Pechansky, & Kessler, 2014;Pettenon, Kessler, Guimarães, Pedroso, Hauck, & Pechansky, 2014) e funções cognitivas preservadas (Sayago, Lucena-Santos, Horta, & Oliveira, 2014).…”
Section: Introductionunclassified
“…Dados da Pesquisa Nacional sobre o uso do crack apontam que aproximadamente 10% dos usuários de crack e/ou similares utilizaram algum serviço de internação para tratamento de dependência química nos trinta dias anteriores à pesquisa (Bastos & Bertoni, 2014). Estudos brasileiros sobre usuários de crack em internação hospitalar relatam que tais pacientes já passaram por tratamentos anteriores, com dificuldade de acesso à internação e recaídas (Gabatz, Schmidt, Terra, Padoin, Silva, & Lacchini, 2013;Pedroso, Kessler, & Pechansky, 2013), destacando-se o fato de que a maioria desses constitui-se de homens (Dias, Araújo, & Laranjeira, 2011), sem diferir de forma significativa com relação à classe econômica e à intensidade e à frequência de uso do crack (Freire, Santos, Bortolini, Moraes, & Oliveira, 2012), com dificuldades familiares (Horta, Vieira, Balbinot, Oliveira, Poletto, & Teixeira, 2014;Moura, Benzano, Pechansky, & Kessler, 2014;Pettenon, Kessler, Guimarães, Pedroso, Hauck, & Pechansky, 2014) e funções cognitivas preservadas (Sayago, Lucena-Santos, Horta, & Oliveira, 2014).…”
Section: Introductionunclassified
“…O rompimento com o convívio familiar, a separação do cônjuge ou mesmo a não formação de relacionamentos conjugais é observado entre os usuários de crack (Nimtz et al, 2013;Ribeiro & Laranjeira, 2010. A literatura também ressalta a prevalência de usuários de crack pais de ao menos um filho, porém, sem o convívio entre eles (Horta,Vieira, Balbinot, Oliveira, Poletto, & Teixeira, 2014;Nimtz et al, 2013). Nesta perspectiva, uma pesquisa americana observou que os homens usuários de substâncias tinham uma menor interação com seus filhos, refletindo na ausência de envolvimento paterno positivo (Neault et al, 2012).…”
Section: Discussionunclassified
“…Estudo realizado com 519 usuários de crack indicou que a família também pode ser importante fator de risco para o consumo da substância. Os resultados apontaram que muitos usuários tinham familiares que também consumiam a droga, além de existirem muitos conflitos na família, tornando este ambiente estressante (Horta et al, 2014). O cuidado estendido à família seria importante, entretanto este não está previsto nas ações da CT, que promovem poucos espaços de contato do usuário com os familiares e colocam toda a responsabilidade pelo consumo no indivíduo.…”
Section: O Que Resta Depois Da Reclusãounclassified