“…Para tanto, lançou-se mão, como base principal de estudo, de obras seminais do campo, que conformam uma tradição de pensamento crítico da área da saúde coletiva, a saber: a medicina social latino-americana (LAURELL;NORIEGA, 1989;LAURELL, 1981;GARCIA, 1989) e os estudos operários italianos sucedidos no contexto da reforma sanitária daquele país (ODDONE, 1986;BERLINGUER, 1983). Além disso, serviram de apoio publicações de autores brasileiros que examinam a configuração teórica, política e metodológica do campo, procurando conferir 'identidade própria' à saúde do trabalhador (LACAZ, 1996;MINAYO-GOMEZ;LACAZ, 2005;MINAYO-GOMEZ, 2011;MENDES;DIAS, 1991). Formulou-se este ensaio em três seções, partindo de três teses capitais extraídas da literatura de apoio em diálogo com autores da tradição de pensamento do materialismo histórico (MARX, 2013;HARVEY, 2013A, 2013B;LUKÁCS, 2015;SENNETT, 2002;ANTUNES, 2009) (MARX, 2013).…”