Na última década temos visto um aumento da literatura, no campo da Educação Física, abordando casos de pessoas com deficiência, particularmente, casos de alunos. O estudo aqui proposto direciona o foco para o professor de Educação Física objetivando investigar a atuação de uma professora com deficiência física, que atua como personal training em uma academia de ginástica. A partir de uma abordagem qualitativa de investigação, optou-se por desenvolver um Estudo de Caso. Como resultados foi possível identificar uma profissão e um ambiente de trabalho atravessado pelo preconceito e pelo estereótipo, principalmente, no que diz respeito à estética do corpo. Por outro lado, os resultados também evidenciam a negação, por parte da personal training, sobre esses mesmos aspectos. O estudo considera que há uma tensão entre o preconceito velado e a posição de negação, desse preconceito, pela profissional.