2015
DOI: 10.5902/1984686x14784
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Inclusão de alunos com implante coclear: a visão dos professores

Abstract: ResumoEste artigo aborda a educação dos alunos surdos submetidos à cirurgia de implante coclear, matriculados em escolas públicas do Município do Rio de Janeiro. Os recentes avanços tecnológicos têm contribuído para o surgimento de uma nova especificidade a ser considerada no contexto da inclusão escolar. A orientação linguística para o aluno com implante coclear envolve a promoção da língua falada, ao contrário dos demais estudantes surdos que, obedecendo ao Decreto 5.626/05, tem a inclusão da língua brasilei… Show more

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“…Apesar da privação linguística que algumas crianças surdas com implante coclear podem sofrer, os estudos evidenciaram objeções ao ensino da língua de sinais, o qual é considerado como sendo negativo para essa população, alegando-se que a língua de sinais não seria ideal para o desenvolvimento auditivo e linguístico dessas crianças. No entanto, as crianças usuárias desse dispositivo, e inseridas em um ambiente bilíngue podem se beneficiar, além de a inserção da língua de sinais não interferir de forma negativa no desenvolvimento auditivo e linguístico (KELMAN et al 2011;KELMAN, 2015;SVARTHOLM, 2014).…”
Section: Resultsunclassified
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“…Apesar da privação linguística que algumas crianças surdas com implante coclear podem sofrer, os estudos evidenciaram objeções ao ensino da língua de sinais, o qual é considerado como sendo negativo para essa população, alegando-se que a língua de sinais não seria ideal para o desenvolvimento auditivo e linguístico dessas crianças. No entanto, as crianças usuárias desse dispositivo, e inseridas em um ambiente bilíngue podem se beneficiar, além de a inserção da língua de sinais não interferir de forma negativa no desenvolvimento auditivo e linguístico (KELMAN et al 2011;KELMAN, 2015;SVARTHOLM, 2014).…”
Section: Resultsunclassified
“…Diante das discussões a respeito da privação linguística e o seu impacto para o desenvolvimento e aprendizagem do aluno surdo, os pesquisadores consideraram a necessidade de expor a criança surda usuária de implante coclear à língua de sinais, além da reabilitação auditiva e oral (KELMAN, 2015;LIMA, 2015).…”
Section: Resultsunclassified
“…A study conducted in Rio de Janeiro, Brazil, with public school teachers showed that many schools, although being inclusive and with specialized educational attention, are not yet capable of working with people with a disability. Among the various factors, the lack of professional training stood out, as well as the absence of training courses to provide the continuous education of teachers who have in their classrooms deaf children who use a hearing aid and/or cochlear implant 11 . Hence, regarding this topic, the situation in private schools is noticeably similar to that of the public ones.…”
Section: Discussionmentioning
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“…acrescentou que a falta de suporte linguístico, seja oral ou por sinais, acarreta dificuldades para a aquisição da escrita. Neste sentido, apenas o implante coclear e a exposição à linguagem oral não garantem a aquisição da escrita, pois a linguagem oral não depende apenas da audição, mas também das interações sociais estabelecidas com seus pares.No que diz respeito à educação de crianças surdas, o bilinguismo possibilita a formação de seus primeiros conceitos bem como codificar o que lê na língua majoritária por intermédio da língua de sinais(KELMAN, 2015). Sendo assim as crianças com implante coclear não devem ser consideradas como ouvintes e precisam da língua de sinais para todas as situações da vida em que, apesar do implante coclear, a sua audição pode não bastar (SVARTHOLM; MOURA, 2011).Atualmente, a maioria das crianças surdas com implante coclear não tem a oportunidade de adquirir a língua de sinais desde o nascimento ou ainda na infância.Além disso, permanecem por um período sem acesso à língua oral, pois o "real acesso" aos sons inicia somente após meses ou anos após o nascimento, quando a cirurgia de implante é realizada e o mesmo é ativado(QUADROS et al 2016).Apesar da privação linguística que algumas crianças surdas com implante coclear podem sofrer, os estudos evidenciaram objeções ao ensino da língua de sinais, o qual é considerado como sendo negativo para essa população, alegando-se que a língua de sinais não seria ideal para o desenvolvimento auditivo e linguístico dessas crianças.…”
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“…Sendo assim as crianças com implante coclear não devem ser consideradas como ouvintes e precisam da língua de sinais para todas as situações da vida em que, apesar do implante coclear, a sua audição pode não bastar (SVARTHOLM; MOURA, 2011).Atualmente, a maioria das crianças surdas com implante coclear não tem a oportunidade de adquirir a língua de sinais desde o nascimento ou ainda na infância.Além disso, permanecem por um período sem acesso à língua oral, pois o "real acesso" aos sons inicia somente após meses ou anos após o nascimento, quando a cirurgia de implante é realizada e o mesmo é ativado(QUADROS et al 2016).Apesar da privação linguística que algumas crianças surdas com implante coclear podem sofrer, os estudos evidenciaram objeções ao ensino da língua de sinais, o qual é considerado como sendo negativo para essa população, alegando-se que a língua de sinais não seria ideal para o desenvolvimento auditivo e linguístico dessas crianças. No entanto, as crianças usuárias desse dispositivo, e inseridas em um ambiente bilíngue podem se beneficiar, além de a inserção da língua de sinais não interferir de forma negativa no desenvolvimento auditivo e linguístico(KELMAN et al 2011;KELMAN, 2015;SVARTHOLM, 2014).Diante das discussões a respeito da privação linguística e o seu impacto para o desenvolvimento e aprendizagem do aluno surdo, os pesquisadores consideraram a necessidade de expor a criança surda usuária de implante coclear à língua de sinais, além da reabilitação auditiva e oral(KELMAN, 2015;LIMA, 2015).Percebe-se então que as crianças surdas com implante coclear não devem ser consideradas como ouvintes, pois apesar de passarem a ouvir continuam se favorecendo do canal visual Quadros et al (2016). investigaram o desenvolvimento bilíngue bimodal de crianças surdas com implante coclear, expostas a duas línguas de modalidades diferentes, a Libras e o português.…”
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