Histórias em quadrinhos digitais: a narrativa em “CIA: Operation Ajax”

Abstract

Resumo: As formas de se contar histórias modi cam-se a partir da convergência digital, incluindo as histó-rias em quadrinhos (HQs). Este artigo apresenta uma pesquisa através de levantamento bibliográ co, o que embasa a análise da narrativa da HQ CIA: Operation Ajax. São discutidos conceitos e estruturas de narrativa e de nidas HQs digitais. Como resultado, tem-se uma sistematização de conhecimento que permite uma maior compressão das HQs digitais e uma observação de como este tipo de narrativa se comporta na prática.Palavras-chave: Narrativa; Histórias em Quadrinhos; Hipermídia. Digital comics: the narrative in "CIA: Operation Ajax"Abstract: e ways to tell stories have changed with digital convergence, including comics. is paper presents a bibliographic research that supports the analysis of the CIA: Operation Ajax comics storytelling. As a result, a systematization of that knowledge allows a better understanding of digital comics and an observation of how this kind of storytelling works.Keywords: Storytelling; Comics; Hypermedia. IntroduçãoNarrar histórias é algo natural do ser humano, e uma prática muito importante para o desenvolvimento da sociedade. O homem conta histórias desde seus primórdios, e essas evoluem conforme o avanço das tecnologias. Atualmente, a convergência das mídias para o ambiente digital trouxe diversas novas possibilidades para se contar histórias, dentre elas a incorporação de elementos hipermidiáticos a mídias que tradicionalmente eram mais passivas. As histórias em quadrinhos, tradicionalmente impressas, também migram para este ambiente e passam a hibridizar elementos e linguagens, buscando novas formas narrativas.O presente trabalho apresenta um estudo sobre histórias em quadrinhos digitais. O objetivo principal é analisar, do ponto de vista da linguagem e da narrativa, uma HQ digital escolhida conforme critérios de relevância. Para tanto, realiza-se uma pesquisa básica e exploratória através de levantamento bibliográ co para embasar a análise posterior. Inicia-se discutindo conceitos e estruturas de narrativa de uma 1 UFRGS.

Linguística, Letras e Artes: Culturas e Identidades 2

“…Avila, Passerino e Tarouco (2013) manifestam uma preocupação concreta com a validação do sistema de autoria SCALA de acordo com as heurísticas de Nielsen (Nielsen,1993 apud Avila;Passerino & Tarouco, 2013). Essa etapa, essencial no desenvolvimento de software e na compreensão da sua relação com o usuário, foi descrita, também, por Krening (2015) com ênfase na experiência do usuário não só com a tecnologia, mas também com a história propriamente dita. Além dos dois trabalhos citados acima, nenhum outro texto desta revisão de literatura faz menção ao processo de validação, o que nos leva a concluir que os autores, devido a suas crenças e visões de mundo prévias, não estão dando o devido valor a esse procedimento, o que pode ocasionar uma série de interferências nos resultados obtidos e relatados nos textos revisados.…”

Produção De Narrativas Digitais Em Contextos De Multiletramentos

“…Os procedimentos metodológicos que proporcionaram o desenvolvimento da pesquisa serão descritos em seguida: para evidenciar essas questões, optou-se por uma metodologia de caráter qualitativo e bibliográfi co, recorrendo ao aporte de autores tais como: Rojo (2012;2013); Santos (2018); Krening et al (2017); Almeida e Valente (2012); Gava (2015) e outros autores que vêm abordando os estudos sobre letramento na linguística textual, estando, no âmbito do letramento digital, inseridos no campo dos multiletramentos. A abordagem teórica consistiu em pesquisa bibliográfi ca, pela necessidade de buscar explicar o processo de produção de narrativas digitais em contextos de multiletramentos envolvendo as TDIC e o recurso digital Pixton é um desses recursos para a produção de narrativas digitais.…”

“…Os autores reforçam o quanto o uso da multimídia e a interação promovida por esses recursos colaboram no modelo de elaboração de narrativas com o uso das TDIC, e isso pode ser exemplifi cado com a elaboração de uma HQ digital que narre os fatos vivenciados no cotidiano, integrando algum conteúdo do currículo escolar, ao mesmo tempo em que contempla as práticas de produção de HQ em contextos de multiletramentos. Krening et al (2017), apresentam a classifi cação das categorias das narrativas elaboradas nesse meio digital. As categorias são consideradas: quanto à linearidade da narrativa, quanto a sua relação veículo (usuário) e quanto ao nível de digitalização.…”

“…A terceira categoria, ainda segundo Krening et al (2017), está relacionada aos níveis de interação existentes em uma obra hipermidiática, confi gurando-se pelos níveis de digitalização que envolvem: o básico (corresponde à reprodução de HQ impressa e reprodução de HQ impressa adaptada ao formato de tela), o intermediário (HQ com interface digital e HQ com recursos moderados de multimídia e interatividade), e o avançado (corresponde à HQ que utiliza animação, som e interatividade).…”

“…Luego, se explicó sobre las narrativas digitales integradas con las Tecnologías Digitales de Información y Comunicación (TDIC) y, fi nalmente, se presentó el recurso digital Pixton integrado a las multialfabetizaciones en el proceso de elaboración de narrativas. La metodología utilizada fue carácter bibliográfi co. Los aportes teóricos se basaron en Rojo (2012;2013), Santos (2018), Krening et al (2017), Almeida y Valente (2012), Gava (2015) y otros autores. La pregunta orientadora del estudio es: ¿cómo producir narrativas digitales en contextos multialfabetización?…”