História, diretrizes, avanços e desafios na psicologia escolar no Distrito Federal : as vozes dos psicólogos escolares das equipes especializadas de apoio à aprendizagem de Ceilândia

Abstract

Brasília, Outubro de 2015 v À Maria Luíza, por ter me proporcionado a vivência da maternidade e a construção de novos sentidos e significados na minha vida. vi AGRADECIMENTOS A DEUS, pela sua presença constante em minha vida.A Nossa Senhora, por colocar-se a frente guiando meus passos, por cobrir-me com seu manto e pela graça de ser mãe.Ao meu amado esposo, pelo companheirismo, paciência e por acolher-me em seus braços em momentos difíceis. Aos meus pais, que, com simplicidade, me ensinaram valores sólidos como responsabilidade, perseverança e honestidade. Aos meus irmãos Jailson e Lucilene, por me proporcionarem vivências que muito contribuíram para o meu desenvolvimento. À minha irmã Lucilene, pela parceria, companheirismo e muitos desafios superados. Às minhas cunhadas Kelly, Karina e Gisele, irmãs que Deus me presenteou. Não tenho palavras para agradecer as orações, o carinho e a dedicação de vocês nos preparativos para a chegada da nossa Maria Luíza e no aniversário de um aninho. À Angélica, pela amizade sincera e apoio incondicional. À Sandra e ao Sr. Ademar por acolherem minha filha em sua casa sempre que precisei. À professora Claisy, por ser uma referência em minha constituição como psicóloga escolar, pela sua notória contribuição científica para os avanços nas políticas públicas voltadas para a Psicologia Escolar na SEE-DF e pela parceria no desenvolvimento de competências e construção de uma identidade como pesquisadora. À Ligia Cavalcante, pela escuta qualificada e solidariedade, especialmente na reta final da conclusão desse estudo. vii Ao grupo de pesquisa: Lígia Cavalcante, Lígia Libâneo, Leonardo e Rosana pelos sentidos e significados construídos, partilhados e pelas contribuições a este trabalho. Aos docentes do PGPDS e colegas que participaram da minha formação e contribuíram para a construção desta pesquisa. À profª Denise Fleith, pelo profissionalismo e contribuições acadêmicas, mas principalmente pelo carisma, sensibilidade e cordialidade. À profª Marisa Brito, pelo compromisso ético, político e social com a Psicologia Escolar na SEE-DF, pela notória contribuição científica para a formação e atuação dos psicólogos escolares da rede pública de ensino e por ser uma grande inspiração na minha trajetória profissional. À profª Jane Farias, por aceitar contribuir com a minha pesquisa. À Albenira, pela amizade sincera, pelos momentos de diálogos e incentivos. Aos profissionais participantes da minha pesquisa, pela contribuição para minha formação pessoal, acadêmica e profissional. Aos psicólogos escolares que atuam na CRE de Ceilândia pelo compromisso ético, politico e social com a profissão, pelo protagonismo histórico na regulamentação da Psicologia Escolar na SEE-DF e participação ativa na construção da Orientação Pedagógica. À Vera, Vanuza e Sara pelas contribuições para o meu desenvolvimento pessoal, profissional e parcerias na consolidação da Psicologia Escolar nas EEAA de Ceilândia. À Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal pelo incentivo à formação e qualificação dos seus servid...

Estágio Supervisionado em Psicologia Escolar: Uma Experiência na Perspectiva Institucional

“…No DF, C1 é uma Região Administrativa com grande quantitativo de estudantes (85.464 alunos), que frequentam 58 escolas públicas. É também nessa cidade onde se encontra o maior número de psicólogos(as) escolares (23 profissionais), distribuídos nas 62 EEAA (GDF, 2015;Freitas, 2017;Silva, 2015). As pesquisas de Freitas (2017) e Silva (2015) apontaram que há profícua e histórica parceria entre os psicólogos da rede pública de ensino e o Laboratório de Psicologia Escolar da universidade, por meio da participação em projetos de extensão, atividades de ensino e de pesquisa e no acolhimento de estudantes para o estágio profissional.…”

Indicadores do perfil profissional do psicólogo escolar das equipes especializadas de apoio à aprendizagem da Secretaria de Educação do DF

“…Alguns trabalhos (Barbosa, 2008;Chagas & Pedroza, 2013;GDF, 2010;Libâneo, 2015;Marinho-Araujo, Neves, Penna-Moreira & Barbosa, 2011;Neves, 2001;Penna-Moreira, 2007;Silva, 2015) destacaram que a Psicologia Escolar no DF está na vanguarda em relação às políticas públicas educacionais brasileiras. A atual pesquisa confirma essa constatação, ao reconhecer que a presença do psicólogo escolar na rede pública de ensino do Distrito Federal está fortemente amparada pela legislação, por documentos que subsidiam a inserção e atuação desse profissional na SEDF e por profissionais que, mesmo que não tenham entrado para o serviço com o preparo adequado, estão se esforçando para tal.…”

“…A atuação do psicólogo escolar e suas práticas profissionais têm sido objeto de estudo de diversos pesquisadores da área (Barbosa, 2008;Bisinoto & Marinho-Araujo, 2014;Cavalcante & Aquino, 2013;Chagas & Pedroza, 2013;Cruces, 2005;Facci & Souza, 2011;Fleith, 2009Fleith, , 2011Guzzo, 2005Guzzo, , 2006Lara, 2014;Lessa & Facci, 2009;Libâneo, 2015;Marinho-Araujo, 2003, 2010a, 2010bMarinho-Araujo & Almeida, 2005;Mitjáns Martínez, 2009Moreira & Guzzo, 2014;Neves, 2011;Oliveira, 2011;Oliveira & Marinho-Araujo, 2009;Petroni, 2013;Sampaio, 2009;Silva, 2015;Souza, 2009). As discussões nesses e em outros trabalhos têm abordado as ações que podem ser desenvolvidas pelo psicólogo que ocupa os espaços educativos; porém, poucos relacionam, de forma explícita, as intervenções desse profissional à construção de um perfil profissional que considere as diversas competências a serem desenvolvidas.…”

“…Após a publicação da Orientação Pedagógica 1 do Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem, em 2010 (GDF, 2010), novas diretrizes de atuação foram implementadas no sentido de nortear as práticas profissionais dos psicólogos escolares, pautadas em uma Psicologia Escolar comprometida com a realidade social e com a instituição escolar. Surgiu, desde então, a necessidade de se (re)conhecer e atualizar o perfil profissional dos psicólogos das Equipes Especializadas de Apoio à Aprendizagem (EEAA) da Secretaria de Educação do DF (SEDF), diante das mudanças paradigmáticas, conceituais e institucionais promovidas com a publicação da diretriz, bem como pelas contribuições teóricas encontradas na literatura científica (Barbosa, 2008;GDF, 2010;Guzzo, 2005Guzzo, , 2006Libâneo, 2015;Marinho-Araujo, 2003, 2010bMarinho-Araujo & Neves, 2007;Marinho-Araujo, Neves, Penna-Moreira & Barbosa, 2011;Medeiros & Aquino, 2011;Neves, 2001;Penna-Moreira, 2007;Silva, 2015).…”

“…Ensino Especial), sendo reeditadas em 1994. Esses documentos apresentavam diretrizes para a atuação do psicólogo escolar e do pedagogo no âmbito da SEDF (Penna-Moreira, 2007;Silva, 2015).No ano de 2004 aconteceu a fusão das Equipes de Atendimento Psicopedagógico com as Equipes de Diagnóstico/Avaliação Psicopedagógica do Ensino Especial, sendo denominadas de atual quadro funcional da SEDF, a Psicologia Escolar integra, com sua maioria de profissionais, um serviço de apoio técnico e educacional multidisciplinar denominado Equipes Especializadas de Apoio à Aprendizagem (EEAA), da qual faz parte, também, o profissional formado em Pedagogia. A regulamentação desse serviço ocorreu por meio da Portaria nº 254, de 12 de dezembro Local, sediada nas unidades escolares, onde são desenvolvidas as ações dos psicólogos escolares e pedagogos vinculados às EEAA.Dentre as ações realizadas em nível intermediário, os psicólogos escolares participam da coordenação pedagógica nas CREs, sob a supervisão da Gerência Regional de Educação Básica 9 .…”