Resumo Este artigo objetiva analisar como a constituição subjetiva do psicólogo se expressa em sua atuação no contexto escolar. A Teoria da Subjetividade, numa perspectiva cultural-histórica, e os princípios da Epistemologia Qualitativa foram utilizados no processo de construção interpretativa das informações. A pesquisa qualitativa foi realizada com uma psicóloga escolar em uma escola da rede pública de ensino de uma cidade de grande porte da região Centro-Oeste do país. Foram utilizados sistemas conversacionais e instrumentos apoiados em indutores escritos e indutores não escritos e realizados momentos informais e observações. Concluímos que a atuação profissional é marcada por produções subjetivas geradas em diferentes áreas da vida que se expressam no cotidiano escolar, muitas vezes, assumindo preponderância em relação às diretrizes políticas e pedagógicas dessa atuação. Essa constatação aponta para a necessidade de repensar a formação do psicólogo escolar por meio da criação de espaços reflexivos sobre a prática profissional e sobre o próprio psicólogo, para que haja um equilíbrio entre a subjetividade, os saberes e os fazeres da profissão.
Este artigo objetiva analisar os desafios enfrentados pela Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem – EEAA na atuação em uma escola da rede pública, no contexto do Programa Escola em Casa-DF, implementado para atender as necessidades emergenciais decorrentes da pandemia da COVID-19. Trata-se de pesquisa qualitativa realizada com base nos pressupostos teóricos da psicologia cultural-histórica mediante observações reflexivas, registro em diário de campo e dinâmicas conversacionais com a psicóloga e a pedagoga da equipe, atuantes na Educação Infantil e no Ensino Fundamental. Concluímos que, embora ainda predomine uma educação conteudista, esta tem sido tensionada pela situação de distanciamento social, que requer integrar o ensino às tecnologias digitais. Em meio aos problemas decorrentes do ineditismo do momento vivido, a equipe se reinventou, desenvolvendo ações e relações pedagógicas de acolhimento, afetividade, criatividade e sociabilidade para dar suporte aos professores, alunos e famílias. Evidenciamos que a nova configuração de trabalho da equipe favoreceu deslocamentos simbólico-emocionais geradores de novas produções subjetivas na comunidade escolar que possibilitaram um clima emocional favorável à retomada das atividades pedagógicas num enfrentamento coletivo da nova realidade de trabalho, oportunizando um viés para retomada do debate sobre a interface tecnologia e educação e o papel social da escola.
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