“…Além disso, o ensino de biossegurança, ou seja, de normas relacionadas aos comportamentos que visem a diminuição do risco de agravos em saúde no trabalho, deve colocar o aluno/trabalhador como um alguém participativo-transformador e dotado de saberes prévios que podem contribuir para a atividade proposta, bem como superar a lógica puramente biologicista, compreendendo o processo de trabalho a partir das concepções "históricas, humanas, sociais, éticas, econômicas, políticas, ambientais e técnicas, tendo como pano de fundo, exatamente suas ideias centrais, ou seja, seus conceitos estruturantes" (PEREIRA et al, 2012(PEREIRA et al, , p. 1646 RIGOTTO, 2014;QUEIRÓZ et al, 2015). Em uma das produções supracitadas foram identificadas metodologias que envolviam rodas de conversa, mapeamento territorial e visitas aos serviços de saúde, bem como a criação de um fórum voltado à vigilância em saúde do trabalhador portuário, objetivando principalmente a promoção da saúde do trabalhador a partir de uma perspectiva interdisciplinar e intersetorial (QUEIRÓZ et al, 2015).…”